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O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), fez duras críticas ao PT, nesta terça-feira, e disse que a legenda age "à semelhança de organizações criminosas". Perguntado se temia ter as atenções voltadas para si, com o processo de impeachment superado na Casa, e com partidos da base governista decidindo obstruir as votações para pressionar pelo seu afastamento, o peemedebista afirmou que os petistas querem apenas "companhia no banco dos réus".

"— O PT tem que disfarçar os seus próprios erros de atuação em corrupção na Petrobras, tem que tentar disfarçar que seu tesoureiro está preso, que seu marqueteiro está preso. O PT tem que disfarçar os seus malfeitos tentando buscar companhia no banco dos réus. O PT sempre age assim, à semelhança de organizações criminosas" — criticou.

Perguntado sobre a abertura de dois novos inquéritos contra ele no Supremo Tribunal Federal (STF), Cunha atacou também o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, criticando a celeridade e seletividade que, segundo ele, são usadas pela Justiça quando ele é o investigado.

"— É impressionante a seletividade e a celeridade quando se trata comigo. O procurador-geral da República deveria ter a mesma celeridade com os demais investigados que existem lá. Não vi nenhuma outra denúncia ser apresentada contra quem quer que seja" — disse.

CONSELHO DE ÉTICA FAZ 'CARNAVAL'
O presidente da Câmara também criticou as acusações feitas pelo lobista Fernando Baiano, repetidas nesta terça-feira em depoimento ao Conselho de Ética da Casa, de que ele repassou diretamente a Cunha R$ 4 milhões oriundos de propina da Petrobras. O peemedebista disse que vai questioná-las judicialmente e que o Conselho fugiu ao tema da representação, e que busca apenas "fazer um carnaval". No órgão, o presidente da Casa é acusado de ter ocultado contas na Suíça e de ter mentido sobre a existência delas na CPI da Petrobras:

"— Ele (Baiano) não apresentou nenhuma prova de absolutamente nada, minha resposta está na própria denúncia, que aliás não devia nem estar sendo palco de objeto no conselho de ética, que é uma representação específica sobre se supostamente eu menti sobre contas no exterior, a qual ele disse que não tem nada a ver com isso. Eles querem fazer um carnaval sobre essa história" — disse o peemedebista, que completou:

"— É um fato mentiroso, não vou ficar todo dia comentando a mesma coisa. Constrangedor é trazerem para cá algo que não tem nada a ver com a representação visando a me constranger. Isso já faz parte do processo."



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