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Procurando sempre uma boquinha para aparecer, o vereador de São Paulo que durante seu mandato como Senador não aprovou sequer um único projeto, agora reapareceu com sua velha lenga-lenga.

Depois de ter insistido mais de 30 vezes para ser recebido pela então presidente Dilma Rousseff para falar do Renda Mínima, o vereador de São Paulo Eduardo Suplicy (PT) enviou uma carta ao presidente Michel Temer sobre o programa.

Ele se disse inspirado pelo encontro do peemedebista com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva após a morte da esposa do petista, Marisa Letícia.


Fui testemunha de seu comovente encontro com o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva por ocasião de sua visita, em razão da doença que causou a morte da Sra. Marisa Letícia. De como Lula agradeceu, de todo o coração, a sua presença, em que pese as diferenças de opinião sobre a situação política. E de como ele se colocou à disposição de dialogar sobre os principais problemas do Brasil, em especial para erradicar a pobreza e promover um desenvolvimento justo para todos e todas. Aquele encontro encorajou-me a escrever esta carta.
Eduardo Suplicy em carta para Michel Temer



No carta, Suplicy destaca que a Lei 10.835/2004, sancionada pelo então presidente Lula em 2004, que institui a Renda Básica de Cidadania por etapas, "a critério do Poder Executivo, iniciando-se pelos mais necessitados, como o faz o Programa Bolsa Família, aguarda a iniciativa do Presidente da República no sentido de preparar a sua implementação".

Ele lembra que sugeriu à Dilma mais de 70 nomes para um grupo de trabalho sobre o tema. "Em vista das dificuldades de natureza política que se avolumaram para ela nos últimos tempos", reconheceu. Mas disse que ela teria instituído o grupo se tivesse voltado ao Planalto.

O vereador também lembrou que em 2014 entregou o livro Renda de Cidadania: A Saída é pela Porta para Temer em uma visita à residência do peemedebista. "Durante essa visita conversamos bastante sobre o tema", afirma.

Suplicy citou ainda o artigo escrita com Flávia Piovesan, secretária de Direitos Humanos do governo Temer até a semana passada. Ele menciona também uma carta da atual ministra de Direitos Humanos, Luislinda Valois, à Dilma, em que o programa é defendido.

O vereador enviou ao presidente também o projeto de lei encaminhado à Câmara Municipal de São Paulo pelo então prefeito Fernando Haddad (PT), que institui a Renda Básica de Cidadania, gradualmente, no município paulista.



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