por Guilherme Mota.
Apesar de não haver
indícios sobre quem criou o salto alto, sabe-se que ele foi amplamente
utilizado a partir do século 17 na corte do rei Luís XIV (1643-1715), da
França, que abusava do luxo, das perucas e dos sapatos de salto. Dizem
as más línguas (e os registros históricos) que Luís XIV não passava de
1,60 metro, por isso adorava sapatos que pudessem aumentar sua estatura.
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Hoje em dia, em vez de representar a nobreza, os saltos remetem à sensualidade da mulher, ressaltando seios, pernas e quadris. “Estudos indicam que o salto alto é o elemento que mais desperta a libido e o fetiche nos homens, seguido pelas meias finas”, diz o professor.
Você sabia que...• O talon rouge (salto vermelho) era de uso exclusivo dos nobres. Um detalhe: apenas os saltos eram vermelhos, o restante do calçado podia ser de outra cor. O vermelho também era utilizado para representar poder e nobreza.• Apesar de o salto alto “moderno” ter surgido apenas no século 17, açougueiros egípcios já utilizavam plataformas para manter os pés longe da sujeira. A mesma tática foi usada pelos europeus no período anterior ao salto. As chamadas chapans chegavam a medir 60 centímetros. “Naquela época as ruas eram imundas, e os ricos utilizavam as chapans para proteger os pés e sapatos”, afirma o professor João Braga. |
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