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As primeiras-damas no Brasil podem ser divididas em duas categorias, de acordo com seu comportamento. Dona Marisa está entre as discretas, ao lado de Marli Sarney e Ruth Cardoso, mulher, respectivamente, de José Sarney (1985-1990) e de Fernando Henrique Cardoso (1995-2003). Nos cinco anos em que Sarney foi presidente, dona Marli apenas cumpriu as formalidades do cargo. A antropóloga Ruth Cardoso era discreta, mas teve um perfil atuante. Participou do governo na coordenação do programa Comunidade Solidária e de vez em quando dava pitacos em assuntos de seu interesse. Nunca frequentou o noticiário em assuntos pessoais. 

Mas houve também o time das primeiras-damas espalhafatosas. O exemplo mais vistoso é Rosane Collor, hoje ex-mulher de Fernando Collor de Mello (1990-1992). Naquele período de deslumbramento, Rosane foi notícia pelas roupas berrantes, por um episódio em que Collor apareceu sem a aliança de casamento e por comandar com escândalo de corrupção a Legião Brasileira de Assistência (LBA). Sisudo na aparência e truculento na atuação, o regime militar era leniente com as mulheres de presidente. Iolanda Costa e Silva, mulher do general Arthur da Costa e Silva (1967-1969), e Dulce Figueiredo, mulher do general João Figueiredo (1979-1985), circulavam pela alta sociedade e ostentavam poder. 

A ex-primeira-dama entretanto, ganha de todas as outras no quesito cafonice.
A participação mais notável de Dona Marisa no governo Lula aconteceu no início do mandato. Um canteiro de flores vermelhas chamadas sálvias, cortado em forma de estrela do PT, apareceu nos jardins do Palácio da Alvorada, a residência oficial do casal. A assessoria de imprensa do governo explicou que um jardineiro havia sugerido a obra e a primeira-dama teria aceitado. 

Ela também virou notícia pelas mudanças na aparência. Aos poucos, foi ficando parecida com a ex-prefeita de São Paulo Marta Suplicy. Ambas são loiras, ambas se vestem da mesma forma e, segundo comentam os esteticistas, ambas parecem adeptas de alterações faciais com Botox. Marta, que é cinco anos mais velha que Dona Marisa, teria influenciado na escolha do cabeleireiro e até de um cirurgião plástico, que teria feito pequenas intervenções no rosto da primeira-dama. Dona Marisa costumava aproveitar os deslocamentos de Brasília a São Paulo para colorir e cortar os cabelos com Wanderley Nunes, um dos cabeleireiros mais badalados de São Paulo. Ele cobrava no último ano do governo Lula R$ 373 por um corte de cabelo em seu salão da Avenida Brigadeiro Faria Lima, no Jardim Paulistano. Algumas vezes, Nunes ia a Brasília atender a primeira-dama, segundo ela declarou ao jornal O Estado de S. Paulo. 

Recentemente, a mulher do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Marisa Letícia, comprou um barco e mandou entregá-lo em um sítio no interior de São Paulo usado pelo petista e por parentes dele. A informação foi divulgada pelo jornal "Folha de S.Paulo". De acordo com o jornal, a nota fiscal com o nome da Marisa Letícia, obtida pela reportagem, demonstra a compra de uma embarcação de alumínio com seis metros de comprimento, modelo Squalus 600, da marca Levefort, com capacidade para cinco pessoas. O negócio foi concretizado em 27 de setembro de 2013 por R$ 4.126,00, segundo a "Folha".

Montagem sobre fotos Alan Marques/ Folhapress  e Eduardo Quadros/AE

AS MULHERES DE LULAA primeira-dama Marisa Letícia se transforma, depois do tratamento gráfico, na candidata Dilma Rousseff.




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