O governo brasileiro vem dando calote na empresa que alugouo limusine e outros veículos para a comitiva da presidente Dilma Rousseff em viagem a São Francisco, nos Estados Unidos. Inconfomado com o atraso no pagamento da conta de US$ 100 mil, o empresário Eduardo Marciano apelou para o Facebook, e postou em sua página uma reclamação pública. Ao ser procurado pela imprensa nesta segunda-feira, o Itamaraty admitiu o atrasado, mas avisou que faria o pagamento nos próximos dias.
A presidente esteve na cidade de São Francisco no dia 1° de julho de 2015, mas dos dias 16 de junho a 02 de julho o governo brasileiro usou, segundo Marciano, 25 carros e contou com 30 funcionários da empresa NS Highfly Limousine. O governo brasileiro diz que por questão de segurança não pode confirmar o número de veículos utilizados. Marciano diz que foram usados dois ônibus para transportar a imprensa, três vans para ministros e autoridades, um caminhão baú para levar toda a bagagem da comitiva e 19 carros para Dilma, a filha dela, secretários, diplomatas e militares que compunham o staff da presidente. O empresário diz que eram limusines, mas o governo brasileiro nega. Afirma que foram carros oficiais do tipo sedan.
Na postagem em seu perfil no Facebook, o empresário diz que procurou o consulado do Brasil em São Francisco várias vezes e que, dois meses após a prestação do serviço, foi informado de que a representação diplomática brasileira não tinha dinheiro para quitar o contrato. Depois recebeu outra versão: de que havia dinheiro, mas que era necessária autorização do Itamaraty para realizar o pagamento.
“Já fui ao consulado aqui em São Francisco para tentar receber por várias vezes, a única coisa que me falam e que antes não tinham o $$$, pois nossa presidenta está viajando e gastando mais do que tem nos cofres do governo, e a última agora é que chegou o $$$, mas não podem me pagar, pois estão esperando autorização do Itamaraty. Uma verdadeira falta de respeito”, escreveu Marciano.
A explicação do Planalto para o atraso é a situação financeira do governo, em especial do Itamaraty, que passa por contingenciamento. Mas nega a intenção de dar o calote no empresário, que vive nos Estados Unidos, mas nasceu no interior de São Paulo.
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