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BRINDE O empresário Faria (ao centro, com o copo ao alto) celebra com petistas a inauguração de sua fábrica na Bahia (Foto: Valter Pontes/Secom)Há anos, tem-se divulgado as relações um tanto obscuras entre a Cervejaria Itaipava e Lula, Dilma e Cia.

No início de 2015, divulgou-se que Walter Faria, dono da cervejaria Itaipava, conseguiu renegociar em 24 horas empréstimo camarada com o Banco do Nordeste. Cinco dias depois, depositou R$ 5 milhões na conta do comitê da petista.

Agora, a Operação lava Jato dá mais um passo em desvendar este mistério com a divulgação das doações da cervejaria a políticos brasileiros.

 Nas planilhas da empreiteira, a palavra "Itaipava" está anotada à mão ao lado de uma doação que indica um repasse de R$ 500 mil para Luís Fernando Pezão (PMDB), atual governador do Rio de Janeiro.

Essa mesma doação para Pezão está relacionada, no topo da coluna dos valores, a um certo "Parceito IT" (sic) --indício de "parceria" entre a Odebrecht e a Itaipava no financiamento eleitoral.

Em outros trechos das planilhas, há valores significativos associados ao "parceiro IT". Em uma delas, que relaciona doações para a campanha eleitoral de 2012, o total chega a R$ 5,8 milhões.

Em outro quadro, sem data definida, o "parceiro" aparece como responsável por doações de R$ 30 milhões a 13 partidos, entre eles PT, PMDB e PSDB.

Apesar de atuar em um setor cuja lucratividade não está associada a contratos com governos ou regulamentações votadas pelo Congresso, as empresas ligadas à cervejaria Itaipava apareceram entre as principais doadoras de campanhas em 2010, 2012 e 2014.



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