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Por Alessandra Corrêa
Wikimedia Commons
Após concordar com fiança de US$ 15 milhões (cerca de R$ 57 milhões) estabelecida pelas autoridades americanas, o ex-presidente da CBF José Maria Marin cumpre prisão domiciliar em um dos endereços mais cobiçados de Nova York.

Marin, de 83 anos, é proprietário de um apartamento na Trump Tower, um dos prédios mais luxuosos de Manhattan.

Acusado de envolvimento em um esquema de corrupção na Fifa, o ex-dirigente chegou a Nova York na terça-feira, após ser extraditado pelo governo da Suíça, onde estava preso desde 27 de maio. Ao desembarcar, ele compareceu a um tribunal federal no bairro do Brooklyn, onde se declarou inocente.

Reuters

Atração turística

Enquanto responde ao processo, Marin ficará em prisão domiciliar no arranha-céu de 68 andares, localizado no número 725 da 5ª Avenida. A duas quadras do Central Park, a Trump Tower é uma das atrações turísticas de Nova York.

O edifício foi construído em 1983 pelo magnata e atual pré-candidato à Presidência dos Estados Unidos Donald Trump, dono de uma cobertura que ocupa três andares e é avaliada em US$ 100 milhões (cerca de R$ 381 milhões).
O apartamento de Marin não é tão espaçoso quanto o do bilionário americano.

Com 101 metros quadrados e uma suíte, a unidade teria sido comprada em 1989 por US$ 900 mil. Atualmente, um apartamento de metragem semelhante na Trump Tower custa em torno de US$ 2,6 milhões (cerca de R$ 9,9 milhões), segundo corretores de imóveis em Nova York.

Vizinhos famosos


EPASituada em uma área de lojas exclusivas na 5ª Avenida, a Trump Tower é conhecida por seu lobby revestido de mármore rosa, que ocupa seis andares e é muito frequentado por turistas.

O espaço abriga restaurantes e lojas de artigos de luxo, entre elas duas Trump Stores, que vendem produtos relacionados ao proprietário famoso.

EPAOs primeiros 26 andares do prédio são ocupados por escritórios. O restante, por apartamentos de luxo.

Para evitar a aglomeração de turistas, os moradores utilizam uma entrada privativa, na rua 56.

Conforto

Apesar das restrições a sua liberdade, Marin poderá contar com a estrutura do prédio, que inclui confortos como academia de ginástica e serviço de camareira.

Durante o tempo em que estiver em prisão domiciliar, o ex-dirigente deverá ser monitorado e não poderá manter contato com os outros investigados no esquema de corrupção na Fifa.

Marin é acusado de aceitar milhões de dólares em propina de empresas de marketing esportivo em conexão com a venda de direitos comerciais para a Copa América de 2015, 2016, 2019 e 2023 e para a Copa do Brasil no período de 2013 a 2022.



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