Menu
 

A jornais estrangeiros, entre eles o El País, presidente garante que país estará "em paz" nos jogos



Dilma em coletiva a estrangeirosCom as notícias que o marqueiteiro João Santana planeja realizar delação premiada, a luz verde se acende no Planalto. Em entrevista a seis jornalistas do exterior, incluindo o do El País, sentados em torno de uma mesa no enorme gabinete da presidente Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto, em Brasília, gravadores em operação a presidente discursou sobre vários temas e repetiu o mantra "Não vai ter Golpe"

"Numa democracia a gente tem que reagir de forma democrática. Nós vamos recorrer a todos os instrumentos legais que nós temos, para fazer e deixar claro a característica deste golpe. Por que isso? Porque é importante isso para a democracia brasileira. Não se pode acreditar que esse golpe não vai ter consequências. Ele vai. Deixará uma marca forte na vida política brasileira. É algo fundamental para os brasileiros, para os meus netos, porque você cria efeitos que duram 20, 30 anos. Sabemos o quão cara foi construir a democracia. Acho muito importante (dizer isso) para a imprensa internacional - a do meu país está mais sujeita as paixões e visões diferenciadas. A quem beneficia? Quem serão os beneficiados que ainda não aparecem claramente na cena? Suponho que estejam nas coxias, no fundo do palco." - repetia a descompassada presidente num diálogo de um só lado.

E continuou: "Venho sendo investigada, pode me virar do avesso... Por que eles pedem que eu renuncie? Porque eu sou mulher frágil? Não sou frágil. Não foi isso a minha vida. Sabe por que pedem que eu renuncie? Para evitar o imenso constrangimento de tirar uma presidenta eleita de forma indevida, de forma ilegal, de forma criminosa. (Sugerem:) 'Ela deve estar completamente afetada, desestruturada, pressionada'. Não estou assim nem sou assim. Tive uma vida muito complicada para que eu não seja capaz de lutar pela democracia no Brasil. Eu tinha 19 anos e fiquei três anos presa, e aqui a prisão não era leve, a barra era pesada. A tortura aqui era pesada. Eu lutei naquela época em condições muito mais difíceis, vou lutar agora em condições favoráveis, é a democracia do meu país, é ela que me dá força. Eu não renuncio, não. Para me tirar daqui vão ter de provar que eu tenho que sair."

Sobre o marqueteiro João Santana, que tem feito a pressão em Brasília ir às alturas, a presidente não economizou: "A minha campanha não recebeu doações ilegais. Todas as minhas campanhas foram aprovadas pelo Tribunal Superior Eleitoral. Todas elas. Oscila-se aqui no Brasil. Ou eles criam um impeachment no Congresso, através das pedaladas fiscais, ou criam no TSE. Eu gostaria de saber onde estão as contribuições irregulares da minha campanha. Quero saber quais, onde, como? Gastei 70 milhões de reais em publicidade. Minha campanha de televisão custou 70 milhões. Pergunta quanto custou a dos outros, que ocupavam um espaço? Bem menos que a minha, bem menos. Interessante que a minha é que recebeu contribuição não oficial."

E tentando demonstrar tranquilidade completou: "Eu não me preocupo. Eles não têm o que deletar da minha campanha. Essa delação eu quero ver. De repente, sai um boato e ele passa a ser verdade. Eu quero que me expliquem por que é que teria recursos não registrados do João Santana se eu lhe paguei 70 milhões."

A julgar por impressões de pessoas que acompanham os depoimentos e imprensa especializada, João santana tem muito a revelar. Principalmente sobre contas do PT no exterior, o que segundo a lei é ilegal e se provado pode levar à cassação do registro do partido. à Dilma, resta esperar que nesta páscoa, ao invés do coelho, Papai noel lhe faça uma visita antecipada e lhe traga um presente bom nesta época de notícias ruins. Enquanto isso o País permanece à deriva e cada vez mais afundado na pior recessão dos últimos 60 anos!



Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Postar um comentário

 
Top