Em meados de 2006 estourava o escândalo, que envolveu centenas de parlamentares acusados de ter recebido suborno da empresa de ambulâncias Planam para destinar recursos federais a prefeituras compradoras dos veículos, chegou ao ex-ministro da Saúde, Humberto Costa.
Em depoimentos sigilosos prestados à Justiça Federal, o empresário Luiz Antônio Vedoin, um dos sócios da Planam, revelou que o ex-ministro e hoje senador teria facilitado a liberação do pagamento R$ 8 milhões referentes a uma dívida do Ministério da Saúde com a empresa contraída na gestão anterior, o que havia sido proibido em 2003, por decreto do presidente Lula.
Humberto Costa também teria liberado R$ 30 milhões de recursos extra-orçamentários que seriam destinados à aquisição de equipamentos hospitalares para municípios do interior, de forma que a Planam ganhasse fraudulentamente as licitações.
O que aconteceu
Ao contrário do que disse à PF, Luiz Antônio Vedoin no depoimento que prestou à CPI, não implicou o ex-ministro no escândalo. Já seu pai, Darci, afirmou à Justiça que tanto Humberto Costa quanto funcionários de seu gabinete integravam o esquema. A CPI não citou Costa em seu relatório final.
O Ministério Público também não ofereceu denúncia contra ele. No mesmo ano, Costa foi denunciado por outro escândalo na Saúde, a máfia dos vampiros. Perdeu a eleição e assumiu a secretaria das Cidades em Pernambuco. Quatro anos depois, foi absolvido pelo Tribunal Regional Federal. Elegeu-se senador em 2010.
Escândalo do Petrolão
Com a divulgação da lista da Odebrecth, o senador petista volta às manchetes da corrupção nacional. Nunca um apelido fez tanto jus... Há anos tirando sangue dos brasileiros, Humberto Costa é o Vampiro...
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