Previsões do Pai de Santo não são boas para Dilma e Lula.
Contratado pelo PT de Pernambuco para tentar barrar, via espiritual, o impeachment da presidente Dilma Rousseff, o pai de santo Carlos de Xangô não tem boas notícias para os apoiadores do partido: segundo a revelação dos búzios, a petista deve cair entre os dias 4 ou 5 de abril.
Apesar de não ter filiação partidária, Carlos de Xangô diz ter sido o responsável por um trabalho que derrubou Severino Cavalcanti da presidência da Câmara dos Deputados, além de já ter ajudado – também através de ebós – o ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB) a vencer a eleição no estado e ter antecipado a morte do dramaturgo, romancista, ensaísta e poeta brasileiro Ariano Suassuna.
“Joguei o futuro de Dilma na mão de Xangô. Ontem arriei o ebó e pedi que, se ela fosse inocente, ela ficasse. Mas a pressão está muito grande. Ela não está aguentando. Ela não vai chegar até o dia 5 ou 4 de abril no poder”, previu. Ainda de acordo com o líder espiritual, o vice-presidente da República, Michel Temer, também não irá assumir – “por problemas que irão aparecer” – e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, junto com os militares, irão convocar novas eleições. “Dilma está muito angustiada, aflita, depressiva. O medo que eu tenho é que ela se mate após o impeachment”, revelou.
Ainda de acordo com o pai de santo, o futuro que os búzios revelaram para o ex-presidente Lula não é muito animador para os simpáticos do líder político. “Com a saída de Dilma, a pressão nele vai ser muito forte e ele vai se entregar à polícia”, antecipa. Recentemente, o babalorixá esteve na Feira de São Joaquim, como noticiou o jornal Tribuna da Bahia. No mercado, gastou cerca de R$ 1,2 mil na aquisição de ingredientes a serem utilizados no preparo do ebó, como o “sangue de aridan”, utilizado para o preparo do “pó de pemba” (que tem a força de um boi para fortalecer o orixá); “sementes de obin” (que gera o fruto sagrado africano ao qual é atribuído o poder de chamar um orixá à Terra); e “dadá da costa”, também uma semente usada nos rituais do Candomblé. O ebó, ainda segundo o “conselheiro religioso de políticos pernambucanos”, como ele se define, “envolverá mais dois cabritos, duas cabras, 16 frangos, duas galinhas da Guiné, um galo e um casal de pombo” – tudo isso para tentar manter Dilma à frente do país.
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