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Um mês após prever que o Brasil poderia receber um fluxo intenso de investimentos na BM&F Bovespa em meio à possibilidade de mudança do cenário político, o BTG Pactual revisitou nesta sexta-feira (15) o relatório e a conclusão foi basicamente a mesma: "o potencial de fluxo para o Brasil é enorme".

A expectativa é que a Bovespa receba cerca de R$ 230 bilhões a mais, via investimentos em fundos de ações, caso haja uma melhora no cenário político, escreveram os analistas Carlos Sequeira e Bernardo Teixeira, do BTG Pactual, em relatório divulgado nesta sexta-feira (15). Isso porque, desde março, quando apontaram um potencial de investimentos para cá, o Ibovespa subiu 11,2%, mas a alocação dentre as diferentes classes de fundos cresceu marginalmente, com os fundos globais ainda com uma exposição reduzida nos ativos brasileiros.

Para se ter uma ideia, no início de 2012, os fundos globais tinham uma exposição de 2,3% ao Brasil. Hoje, essa exposição é de apenas 0,5%, segundo dados da consultoria EPFR Global. "Então, é inegável que o potencial de fluxo é enorme", ressaltaram os analistas do BTG. Na última semana, os fundos mútuos internacionais trouxeram em investimentos US$ 284 milhões a mais para o Brasil (a melhor marca desde a última semana de outubro de 2014, antes da eleição). No entanto, ainda há mais por vir.

Analistas do BTG estimam que do lado dos fundos mútuos internacionais há um potencial de entrada no Brasil de cerca de R$ 140 bilhões - o que equivale a praticamente 24 dias de negócios na Bovespa, usando como base a média de volume deste ano. Dos fundos mútuos brasileiros, a alocação de ativos também têm potencial grande, podendo ter um "fluxo extra" de R$ 90 bilhões, em caso de mudança política, o que levaria para o patamar registrado na eleição de 2014. Esse montante equivaleria a 15 dias de negócios na Bovespa.

Vendo um cenário mais otimista para o Brasil, em meio à possibilidade de mudança política, os analistas reiteraram seus portfólios de investimentos para o Brasil, dando destaque para duas carteiras: uma mais conservadora e outra mais agressiva. São elas:

  1. Do portfólio mais conservador: Itaú Unibanco, Telefônica Brasil, BRF, CCR, BM&FBovespa, Lojas Renner, Gerdau, BR Malls, Localiza e Cyrela. 
  2.  Do portfólio mais agressivo (mais arriscado, mas com potencial de ganho maior): JBS, Gerdau, Qualicorp, Cyrela, Banrisul, Eletropaulo, Iochpe-Maxion, Rumo, Direcional e IMC.




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