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Ministério Público do DF solicita, a delatores, detalhes da participação de Lula em eventuais irregularidades que favoreceram as empreiteiras.




Em Brasília, a Procuradoria Geral da República (PGR) sugere aos delatores da Lava Jato (a maior operação que investiga o suposto esquema de corrupção e lavagem de dinheiro no Brasil), um possível acordo para utilizar das declarações de delações premiadas de empresários da empreiteira Odebrecht, a qual se encontra vinculada ao esquema de corrupção/propinas, em troca de informações privilegiadas, ou seja, tráfico de influências, favorecidas por Luiz Inácio Lula da Silva, em benefício das construtoras.

Segundo os procuradores, o acesso às narrações feitas pelos depoentes podem ser de extrema importância para alavancar as investigações referentes ao ex-presidente, uma vez que podem esclarecer as eventuais irregularidades, em troca de determinadas vantagens em benefício da Odebrecht.

Os depoimentos serão de intenso apreço para fortalecer os questionamentos em relação aos supostos créditos ilícitos, extraídos através do Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDS), para fomentar obras em outros países.

Entretanto, o Ministério Público também investigam o elo do petista, com relação às viagens realizadas para a África e América Latina, com recursos da construtora, que, por sua vez, manteve acesso ao BNDS, para adquirir financiamentos direcionados a obras e construções por todo Brasil. A matéria vem sendo processada e averiguada pelos Procuradores do Núcleo de Combate a Corrupção Distrito Federal (PNCC-DF).

Esse inquérito foi instaurado ainda em 2015, com a finalidade de verificar o possível envolvimento de Lula como ‘lobista’, ou seja, uma espécie de intermediário que utiliza de sua condição e seus conhecimentos profundos, dos meios de funcionamento do Governo, para possibilitar possíveis vantagens aos executivos por ele representados.

Recentemente, o ex-presidente prestou depoimento em Brasília, na sede do Ministério Publico (MPDFT), onde afirmou que as viagens foram de cunho profissional, tratando-se de palestras que realizou em decorrência do prestígio e credibilidade que possui, devido ao seu excelente governo. Também frisou que recolheu impostos contabilizados e declarados para fins de arrecadação tributária.

Quanto ao BNDS, nega qualquer envolvimento com relação às suspeitas do MPDFT, alegando que as hipóteses não procedem e não há indícios de sua participação com as irregularidades do tipo, em nenhuma das operações exercidas pela instituição.

Diante o exposto, os procuradores da República estão empenhados e devem aguardar o trâmite natural das negociações entre os empresários da Odebrecht, o qual deve resultar no benefício das delações premiadas, para um possível acordo concedido pelo delator da operação Lava Jato.

Portanto, há muito a ser esclarecido através das diligências determinadas pelos procuradores da República e, se por ventura forem confirmadas as suspeitas do ex-presidente Lula e familiares, de receberem ‘vantagens indevidas’ ou ‘ favores’, para facilitar as atividades de empreiteiras, serão, imediatamente, configurados como crimes de tráfico de influência e corrupção.



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