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Pouco menos de 48 horas depois de o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff passar na Câmara dos Deputados, a oposição está certa da aprovação do afastamento da petista na primeira deliberação que será realizada no Senado em maio. Para tanto, é preciso que a maioria simples dos 81 senadores apoie a decisão.

As certezas, porém, perdem força quando a ala oposicionista vislumbra o julgamento do impeachment. Nesta segunda fase, se a oposição somar dois terços dos 81 votos do Senado, a petista é condenada e perde o mandato definitivamente, ficando inelegível por oito anos. O vice-presidente Michel Temer (PMDB) assumiria, assim, o cargo em definitivo.

Hoje, nenhum dos levantamentos de grandes publicações nem as projeções dos partidos mostram que a oposição tenha 54 votos garantidos para que a deposição de Dilma seja concluída. O temor de que o bloco oposicionista não consiga nocautear Dilma no 2º round do Senado paira sobre os parlamentares.

O senador José Agripino Maia (DEM), que também é líder da oposição no Senado, afirmou que regularmente se comunica com o senador Romero Jucá, presidente do PMDB, e com Aécio Neves, presidente do PSDB, para que façam as atualizações necessárias no mapa de votos do impeachment.

“É preciso nos tranquilizarmos e entendermos que se ainda não conseguimos é porque ainda é cedo. Assim como na Câmara, os indecisos e os que não se declaram deixam para fazê-lo na última hora e provavelmente apoiem a saída da presidente”, afirmou o democrata.

A média das estimativas mostra que 45 senadores são favoráveis ao impedimento de Dilma, enquanto 23 são contrários. Os 13 restantes não responderam ou estão indecisos. Vale lembrar que enquanto a oposição precisa de 54 votos para garantir o impedimento definitivo da petista, o governo precisa de 27 para barrá-lo.

Para Agripino, o que difere oposição e governo nessa corrida final pelos votos no Senado “é que a ala governista já chegou no seu teto de votação, não consegue mais ampliar apoios, enquanto os opositores vão assimilar os votos restantes”.

Por outro lado, o senador Humberto Costa, líder do governo no Senado, julga que a situação de Dilma é bastante complicada, porém não pode ser classificada como “irreversível”.

“Acredito que não veremos traições como vimos na Câmara e vejo que a resistência popular ao nome de Temer e de [Eduardo] Cunha pode nos ajudar a reverter esse quadro. Nossa margem para atingir os votos mínimo para barrar o impeachment é curta segundo nossas previsões.”



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  1. Assim fica fácil de roubar um país e ficar iompune,com 81 senadoresm,apenas com 27 votos pode se livrar ísso é só n brasil

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  2. ISTO ESTÁ ME CHEIRANDO À MUUUUIIITA GRANA!!!!!

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