José Roberto Arruda, ex-governador do Distrito Federal, conseguiu entrar para a história de forma bizarra em 2011. Envolvido em um escândalo de compra superfaturada de panetones, tentou subornar um jornalista para que este não tornasse pública a maracutaia. Gravado, acabou preso por decisão do Superior Tribunal de Justiça. Arruda já havia sido expulso do Democratas, que tomou a decisão assim que as primeiras denúncias de corrupção em seu governo vieram à tona.
Foi o primeiro governador da história do Brasil a ser preso no exercício do cargo. Esta semana poderemos ver o segundo caso. Desta vez, ainda maior. Afinal, estamos falando de Fernando Pimentel, petista histórico e melhor amiga da ainda Presidente Dilma Rousseff no interior do partido.
Pimentel e sua esposa, Carolina de Oliveira, estão mais do que enrolados em duas operações. Ele na Operação Acrônimo, por recebimento de propinas de empresários para facilitar a liberação de financiamentos. Ela na Operação Lava-Jato, apontada como sócia oculta da agência de publicidade Pepper, apontada como verdadeira lavanderia do dinheiro sujo do Petrolão.
Nos meios jurídicos a aposta é alta de que a prisão preventiva de Pimentel pode ser expedida esta semana. As delações e os indícios de que ele praticou tráfico de influência são bastante incisivos.
Seria mais um duro golpe contra para Dilma, cada vez mais fora da Presidência.
Vale recordar: Pimentel foi o coordenador geral da campanha de Dilma em sua primeira eleição, em 2010.
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