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Nesta segunda-feira (25), na abertura do seminário internacional da Aliança Progressista, que reúne partidos de esquerda de diferentes países, o presidente do PT, Rui Falcão, seguiu a estratégia de denunciar à comunidade internacional o que chamam de golpe. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva também participa do evento.

No discurso, Falcão chamou o vice-presidente Michel Temer (PMDB) de traidor e criticou o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

"A presidenta Dilma não cometeu crime algum. Não pesa contra ela qualquer denúncia de corrupção ou de recebimento de propina. Ao contrário de seu principal algoz, o presidente da Câmara dos Deputados que conduziu a primeira fase do processo, o deputado Eduardo Cunha, réu no Supremo Tribunal Federal pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro, ocultação de bens e evasão de divisas", atacou.

Falcão chamou Temer de comandante do golpe: "Comanda o golpe o vice-presidente da República, que registra 1% de intenção de voto, caso passasse pelo teste das urnas. E que acumula nas pesquisas uma rejeição próxima de 80%. Traidor de sua colega de chapa, contra a qual conspira abertamente, Temer já anunciou um programa antipopular, de supressão de direitos civis e sociais, de privatizações e de entrega do patrimônio nacional a grupos estrangeiros", acusou Falcão.

E afirmou: "A escalada golpista só foi possível graças à participação ativa do grande capital, de setores do aparato policial e judicial do Estado, mancomunados com a mídia monopolizada e a oposição de direita".

Grupos a favor e contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff estão na entrada do hotel Maksoud Plaza, que sedia o seminário.



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