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SBT mostrará impeachment e se necessário retirará atração de apresentador do ar.


Ainda há dúvidas se o impeachment da presidente da república Dilma Rousseff será votado ou não no dia 17. A data é a mais provável até o momento, o que não impede que o cronograma seja alterado. Neste dia, também estão previstas manifestações em todo o país, em especial em Brasília, a terra da política. Por conta da importância do momento, de forma surpreendente e rara o SBT decidiu mobilizar sua programação em torno do noticiário que mostrará a deposição ou não da líder petista.

De acordo com uma fonte da emissora, Celso Portiolli e Eliana mostrarão ao vivo flashes da votação, que deve ser realizada no período da tarde. Caso se confirme a votação nominal, até mesmo o dono da emissora e ícone da TV brasileira, Silvio Santos, poderá ser afetado, saindo do ar ou tendo duração menor. A notícia bate em cheio em Dilma e seu aliados, que vem acusando propagandas em partidárias que a Rede Globo vem promovendo um golpe midiático no país. É bom lembrar que em 1992, quando aconteceu a renúncia de Fernando Collor, a maioria dos canais dedicou boa parte de sua programação ao tema.

Dilma começou esta semana com a ameaça de ruptura do Partido Progressista (PP). Neste fim de semana, o comitê da legenda no Paraná decidiu afirmar oficialmente que é agora contra o governo. Existe a expectativa para que novas provas contra Rousseff e seus aliados, em especial o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, surjam nessa semana na imprensa. O juiz federal Sérgio Moro continua com as ofensivas e os trabalhos na Lava Jato, operação que investiga o dinheiro desviado da maior estatal brasileira, a Petrobras, para o uso em esquemas de corrupção.

Recentemente, executivos da Andrade Gutierrez, uma das maiores empreiteiras do país, confessaram em delações premiadas que o dinheiro doado para as campanhas eleitorais da presidente em 2010 e 2014 seriam oriundos da Petrobras. As doações, no entanto, foram realizadas de maneira legal e anunciadas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A origem do dinheiro, é claro, fica a cargo dos doadores.



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