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Por trás da reação dos países bolivarianos contra o impeachment de Dilma Rousseff, existe uma razão muito menos, digamos "humanitária"... Os países do Foro de São Paulo, devem ao BNDES algo em torno de R$ 15 bilhões de reais (dados divulgados oficialmente e podem ser bem maiores). Indo contra o governo Temer, pretendem dar o calote no país e roubar de vez o dinheiro dos cofres públicos brasileiros.

Os financiamentos concedidos a países estrangeiros, para abrir caminho a empreiteiras brasileiras no exterior, embutem bilhões de dólares em subsídios oferecidos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A cifra beira os US$ 5 bilhões, (mais de R$ 15 bilhões pelo câmbio atual) e representa quase a metade do volume de recursos que o banco emprestou desde 2007, que foi de US$ 11,9 bilhões (lembrando novamente que são dados divulgados pelo PT).


Os chamados financiamentos à exportação de serviços de engenharia têm um padrão. Não são concedidos diretamente às empreiteiras. São feitos, em dólar, com os países onde as obras vão ocorrer. Quem se responsabiliza pelos pagamentos são os governos estrangeiros. O dinheiro, porém, é liberado para a construtora brasileira, em reais, aqui no Brasil, pela cotação da moeda americana. A empresa se compromete a usar o dinheiro na aquisição de produtos e de serviços brasileiros destinados ao empreendimento no exterior. Segundo o BNDES, os desembolsos ocorrem à medida que a obra vai avançando.

Nos anos do PT, o BNDES não mediu esforços para apoiar empresas brasileiras nos países "amigos". A Venezuela, por exemplo, recebeu o subsídio mais gordo: US$ 1,4 bilhão em quatro operações. O país fez uma emissão de títulos em agosto de 2010, com prazo de 12 anos. Na época, já seguia a cartilha controversa de Hugo Chávez (falecido em 2013), como medidas intervencionistas no mercado interno e um discurso anti-imperialista na cena internacional. Por ser considerado um país arriscado, a taxa de juros da emissão foi de dois dígitos: 12,75%. Em dezembro daquele ano porém, o BNDES assinou um empréstimo, com prazo idêntico ao da emissão. A taxa, porém, foi bem menor: 4,45%. Coisa de companheiros!

Taxas generosas também foram oferecidas a países africanos.
Gana é outro exemplo ilustrativo: Fez uma emissão de títulos em julho de 2013, com prazo de dez anos. O mercado aceitou o título a uma taxa de 8%. Por coincidência, naquele mesmo ano e mês, o BNDES deu um financiamento a Gana com o mesmo prazo, dez anos. A taxa, porém, foi de apenas 2,80%. "O presidente do BNDES já argumentou várias vezes que concorrentes como a China levariam contratos em países emergentes se o BNDES não fizesse essas operações.

Outros exemplos não faltam: O porto de Mariel em Cuba, a termoelétrica na Bolívia, a renegociação dos valores pagos ao Paraguai pela energia de Itaipu, o preço do gás da Bolívia e etc...

Durante a administração do PT, os contratos foram mantidos no mais absoluto sigilo. Agora, com a auditoria do novo governo, os dados virão a tona. E é por isso que os países bolivarianos fazem tanto escarcéu. Pretendem não pagar o dinheiro emprestado. Pretendem socializar de vez o erário brasileiro.



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