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Após tentar ser recebido por Dilma Rousseff por mais de dois anos seguidos, o ex-senador e ex-secretário municipal de direitos humanos da Prefeitura de São Paulo, Eduardo Suplicy, finalmente conseguiu se encontrar com a presidente. O encontro aconteceu no ato promovido pela CUT no Vale do Anhangabaú, em São Paulo, por ocasião das comemorações do Dia do Trabalhador. Isolada e sem apoio, Dilma e Suplicy agora são os melhores amigos.

Suplicy foi um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores no início dos anos 1980, e diz temer pela democracia e pedindo fortalecimento do sistema eleitoral. Foi o primeiro senador eleito pelo PT. Em 24 anos como Senador, pouco propôs de relevante para o Estado de São Paulo (pelo qual foi eleito) e pelo Brasil. Ao perder a eleição em 2014, foi acomodado na administração petista da cidade de São Paulo.

Suplicy diz que o PT cometeu "erros gravíssimos" e "se entristece" com atos de enriquecimento ilícito e revelações da operação Lava Jato envolvendo membros do partido, mas que ainda apoia Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva, e se mantém contrário ao impeachment da presidente.

"É necessário que tenhamos um espírito de brasilidade e de solidariedade, com mais respeito mútuo. As manifestações recentes não têm sido caracterizadas pela apresentação e defesa de propostas, mas sim por forte agressividade dos dois lados, e esse clima não nos ajuda como nação", avalia.

Em abril, o político, pediu exoneração do cargo de Secretário Municipal de Direitos Humanos e Cidadania para, assim, tornar-se elegível ao cargo de vereador nas eleições de 2016. Resta saber se o PT, partido ao qual é filiado, existirá até lá! Enquanto isso, o songa monga curte a recém reconquistada amizade com a presidente Dilma.



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