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Principais publicações demonstraram surpresa com a decisão, mas se mantiveram céticas quanto à possibilidade de Dilma recuperar terreno


Publicações ao redor do mundo deram destaque para a surpresa gerada no Brasil com a decisão do presidente interino da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão, de anular a votação do impeachment ocorrida em plenário em 17 de abril. Alertando para o fato de a decisão não ser definitiva — podendo ser revertida pelo Supremo Tribunal Federal —, a maioria dos jornais é cético sobre a capacidade da presidente recuperar o apoio político perdido no Congresso.

Confira um resumo do que dizem algumas das publicações mais importantes do planeta:

New York Times
O jornal americano afirma que a anulação da votação do impeachment aumenta ainda mais o tumulto na luta de poder no maior país da América Latina. A publicação destaca que o presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão, é um legislador de passado "obscuro" e que a decisão tomada por ele "surpreendeu o país" dois dias antes de o Senado decidir se afasta temporariamente Dilma Rousseff da função de presidente ou não.

The Guardian
O jornal inglês afirma que a anulação da votação do impeachment é uma reviravolta digna de um episódio da série House of Cards e que o movimento do presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão, é uma "uma tábua de salvação" para a presidente Dilma Rousseff, que está em apuros. A publicação destaca que no momento "a incerteza reina" e que ainda não ficou claro se a decisão pode ser anulada pela Suprema Corte, o Senado ou a maioria na Casa.

Al Jazeera
A emissora destaca a surpresa de todos com a decisão do presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão, e a reação negativa do mercado financeiro com a anulação da votação do impeachment. É apresentada a justificativa dada pelo deputado de que havia falhas processuais na votação mas ressalta que não está claro se a decisão será mantida, podendo ser anulada pelo Supremo Tribunal Federal, o Senado ou a maioria na casa.

BBC
A publicação inglesa dá destaque para o impasse gerado entre as duas casas do Congresso com a anulação da votação do impeachment nesta segunda-feira. Ressalta que ainda não se sabe se o Senado vai concordar em devolver o processo para a Câmara dos Deputados após a decisão de Waldir Maranhão. A reportagem afirma ser "improvável" que os 367 membros da Câmara que votaram a favor do processo de impeachment, " muitos dos quais com discursos inflamados antes de lançar os seus votos", mudem de ideia a respeito do afastamento da presidente Dilma, e que a chance da presidente ser suspensa permanece alta.

Bloomberg
A publicação dá destaque para as consequências da decisão de anulação da votação do impeachment no campo econômico, afirmando que a medida causou "surpresa" e que "provocou uma onda de vendas em todos os mercados locais". É destacado que a ação não será suficiente para salvar o mandato de Dilma e que apenas realça a vulnerabilidade do processo e os desafios legais que "podem manter a maior economia da América Latina atolada em uma crise". Para indicar "o quão tumultuado tornou-se a política brasileira", a publicação cita também que na manhã desta segunda-feira o ex-ministro da Fazenda, Guido Mantega, foi interrogado sobre possíveis irregularidades durante o período que comandou a pasta.

Le Monde
A publicação francesa afirma que o processo de impeachment contra o presidente Dilma Rousseff toma um rumo inesperado. Destacando a surpresa gerada com a decisão do presidente interino da Câmara Waldir Maranhão, o jornal sustenta que a medida cria uma grande confusão uma semana antes dos senadores votarem se validam ou não o afastamento da presidente.



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  1. Quando será que estes políticos que nos representam vão deixar de nos expor ao rídiculo perante ao mundo ? Pensem que vocês não tem moral pois roubam na cara dura mas nós brasileiros temos brio e caráter a selar, por favor não nos envergonhe mais hajam pelo menos com civilidade que o cargo exige.

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