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Em áudio divulgado pelo "Jornal Hoje", da Rede Globo, José Sarney sugere, em conversa com Sérgio Machado e Renan Calheiros, que a petista pode ser implicada em delação de Marcelo Odebrecht


A presidente afastada Dilma Rousseff divulgou nota de esclarecimento sobre as gravações divulgadas nesta quinta-feira (26) pelo “Jornal Hoje”, da Rede Globo, entre o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, o ex-presidente da República José Sarney e o presidente do Senado, Renan Calheiros.

Em um trecho de um dos áudios, Sarney sugere que Dilma pode ser implicada na delação premiada de Marcelo Odebrecht por pagamentos ao publicitário João Santana, preso desde de 23 de fevereiro pela Operação Lava Jato.

"A Odebrecht [...] vão abrir, vão contar tudo. Vão livrar a cara do Lula. E vão pegar a Dilma. Porque foi com ele quem tratou diretamente sobre o pagamento do João Santana foi ela", diz o ex-presidente na gravação.

Em resposta à conversa entre os três, a nota publicada pela petista em seu perfil no Facebook afirma que “comentários feitos em conversas entre terceiros e que não apontam a origem das informações não têm nenhuma credibilidade”.

Além disso, Dilma reitera que todos os pagamentos feitos ao publicitário na campanha de reeleição “foram regularmente contabilizados na prestação de contas aprovadas pelo TSE”.

Leia, na íntegra, a nota da presidente afastada:

"Acerca da divulgação do teor de conversas gravadas em que se atribui à presidenta Dilma Rousseff a solicitação de pagamento ao publicitário João Santana pela empresa Odebrecht, cumpre esclarecer que:
  1. Todos os pagamentos feitos ao publicitário João Santana na campanha da reeleição de Dilma Rousseff totalizaram R$ 70 milhões (R$ 50 milhões no primeiro turno e R$ 20 milhões no segundo turno). Os referidos pagamentos foram regularmente contabilizados na prestação de contas aprovadas pelo TSE.
  2. Os valores destinados ao pagamento do publicitário, conforme indica a prestação de contas, demonstram por si só a falsidade de qualquer tentativa de que teria havido outro pagamento não contabilizado para a remuneração dos serviços prestados.
  3. É curioso que pessoas que estiveram distantes da coordenação da campanha presidencial, de sua tesouraria, possam dar informações de como foram pagos e contabilizados os recursos arrecadados legalmente para a sua realização. Comentários feitos em conversas entre terceiros e que não apontam a origem das informações não têm nenhuma credibilidade.
  4. As tentativas de envolver o nome da presidenta Dilma Rousseff em situações das quais ela nunca participou ou teve qualquer responsabilidade são escusas e direcionadas. E só se explicam em razão de interesses inconfessáveis. 
Assessoria de Imprensa
Presidenta Dilma Rousseff."





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