O brasileiro está assistindo mais à TV aberta, possivelmente por causa da crise, que o obriga a ficar mais em casa.
De acordo com dados do Ibope para a Grande São Paulo (os números se repetem de estado para estado), o percentual de aparelhos ligados entre 18h e 24h em abril foi de 60% do total. Em abril de 2015, esse percentual foi de 56%.
Um outro dado interessante, é que o mercado de TV por assinatura atravessa uma das piores crises de seus quase 25 anos de história no Brasil. Segundo dados divulgados nesta semana pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), o setor tem perdido cerca de 150 mil assinantes por mês. Estes ex-assinantes, claro, migram para a TV aberta.
Os dados revelam que o setor passa pela pior crise desde 2003, no início do governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Naquele ano, a TV por assinatura perdeu 300 mil assinantes. A base de assinantes, no entanto, não chegava a 4 milhões de domicílios.
Recentemente, polêmicas envolvendo seus atores e política foram destaque na imprensa. O ator José de Abreu cuspiu em um casal em um restaurante de São Paulo. Posteriormente, defendeu-se no programa "Domingão do Faustão". O episódio não foi recebido bem pelo publico que ensaiou um boicote ao tradicional programa de domingo. Em off, executivos demonstram seu descontentamento por ao inés de se desculpar, o ator usou o espaço para fazer apologia ao PT, partido ao qual é filiado. Autores já foram orientados a deixar o "ator na geladeira" por um extenso período.
Outro episódio que tem sacudido o ibope é a rejeição à personagem de Camila Pitanga na novela "Velho Chico". Neste caso, conta a militância petista da atriz que é enteada da deputada Benedita da Silva (PT-RJ), aliada ao péssimo desempenho televisivo. O público não sente empatia com a protagonista da novela e não a associa ao personagem da primeira fase.
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