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A Polícia Federal realizou na manhã desta segunda-feira (23) a 29ª fase da operação Lava Jato. Estão sendo cumpridos mandados em Brasília, Pernambuco e Rio de Janeiro. A ação foi batizada de "Repescagem".

O ex-funcionário do PP João Claudio Genu foi preso preventivamente em Brasília. Procurado, o advogado dele, Mauricio Maranhão, não quis dar declarações à reportagem.

Genu foi assessor do deputado José Janene, que morreu em 2010. Ele foi condenado pelo STF (Supremo Tribunal Federal em novembro de 2012) no escândalo do mensalão do PT por ter sacado R$ 1,1 milhão das empresas do publicitário Marcos Valério. Em 2014, após recurso, Genu foi absolvido do crime de lavagem de dinheiro e teve a pena reduzida.

Segundo a PF, foram encontrados elementos que indicam a participação do investigado também com o esquema de corrupção na Petrobras.

"As investigações apontam que ele continuou recebendo repasses mensais de propinas, mesmo durante o julgamento do mensalão e após ter sido condenado, repasses que ocorreram pelo menos até o ano de 2013", segundo nota da PF.

Outros suspeitos
Lucas Amorim Alves foi preso temporariamente. Ele teve o mandado de prisão temporária expedido por ser sócio de Genu em diversas empresas das quais houve vultosos depósitos bancários, segundo a Lava Jato.

Já Humberto do Amaral Carrilho está no exterior e não teve a prisão temporária cumprida. Segundo a PF, Carrilho é considerado foragido.

Ao todo, estão sendo cumpridos seis mandados de busca e apreensão, um de prisão preventiva e dois de prisão temporária.

Repescagem
A nova fase da Lava Jato, Repescagem, alude ao fato de que o principal investigado, João Claudio Genu, já foi processado no mensalão e, agora, é investigado novamente na Lava Jato.

Nesta etapa são investigados os crimes de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e corrupção passiva e ativa envolvendo verbas desviadas no esquema criminoso na estatal.



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