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O interrogatório do pecuarista José Carlos Bumlai foi novamente adiado. A oitiva estava prevista para esta quarta-feira (25) passada, às 14h, em Curitiba. O adiamento foi registrado em um despacho do juiz federal Sérgio Moro publicado.

De acordo com o despacho, a defesa de Bumlai pediu a remarcação devido ao falecimento do advogado Arnaldo Malheiros Filho. “Peticiona a defesa de José Carlos Costa Marques Bumlai, noticiando o falecimento do advogado Arnaldo Malheiros Filho e requerendo o adiamento do interrogatório de José Carlos Bumlai, previsto para ocorrer amanhã, sob a alegação de que nenhum dos advogados que integram a banca de Defesa está em condições emocionais de participar do ato”, diz o texto de Moro.

O juiz lamentou o falecimento do advogado e acolheu o pedido feito pela defesa. O interrogatório foi então remarcado para a tarde da próxima segunda-feira (30). No mesmo dia será ouvido também o filho de Bumlai, Maurício de Barros Bumlai.

Essa é a segunda vez que o interrogatório de Bumlai é adiado. Inicialmente a oitiva estava prevista para ocorrer no mês passado, mas o empresário precisou passar por uma cirurgia. Bumlai foi preso em novembro do ano passado na 21ª fase da Operação Lava Jato, acusado de usar contratos firmados com a Petrobras para quitar empréstimos com o Banco Schahin.. Em março deste ano, ele ganhou direito a recolhimento domiciliar por 3 meses para fazer tratamento de saúde, depois de ser diagnosticado com câncer na bexiga.

Delação Premiada
José Carlos Bumlai negocia desde março uma delação premiada com investigadores da operação Lava Jato. A informação é do jornal Valor Econômico.

De acordo com fontes, Bumlai foi informado sobre o funcionamento de uma delação premiada durante uma reunião com investigadores. Advogados do pecuarista negam que ele negocie tal ação.

Com o acordo, Bumlai poderia explicar à Polícia Federal suspeitas sobre a contratação do Grupo Schahin sem licitação para operação de um navio-sonda da Petrobras, a intermediação junto ao ex-presidente Lula, tentando a contratação da OSX pela Sete Brasil, além das suspeitas sobre o sítio de Atibaia, interior de São Paulo, que pode pertencer a Lula.

Caso se confirme a delação, a lava Jato pode finalmente conseguir as provas definitivas da corrupção praticada pelo ex-presidente Lula, já que o pecuarista era íntimo do mesmo e tem inúmeros segredos para contar.



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