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Se já não é fácil a rotina dos presos da Lava-Jato, que só dispõem de no máximo duas horas diárias de banho de sol, a semana promete uma provação extra: a previsão do tempo é de que a temperatura caia abaixo de zero grau em Curitiba três noites.

No Complexo Médico Penal, em Pinhais, onde estão presos os investigados na Lava Jato, o banho é frio e coletivo. É para lá que devem ser transferidos oito executivos da Odebrecht e Andrade Gutierrez. Entre os detentos que devem ser transferidos estão Marcelo Odebrecht e Otávio Marques de Azevedo, da Andrade Gutierrez. O complexo é uma penitenciária de regime fechado e com finalidades médicas.

Além de Marcelo Odebrecht e Marques de Azevedo, estão na lista de transferência, os seguintes presos: Alexandrino de Salles Ramos de Alencar, diretor da Odebrecht; César Ramos Rocha, diretor da Odebrecht; Elton Negrão de Azevedo Júnior, executivo da Andrade Gutierrez; João Antônio Bernardi Filho, ex-funcionário da Odebrecht; Márcio Farias da Silva, diretor da Odebrecht; Rogério Santos de Araújo, diretor da Odebrecht.

O frio preocupa até mesmo a cúpula da Polícia Federal na capital paranaense. Isso porque, com a umidade na carceragem da PF e na Casa de Custódia de São José dos Pinhais, no Complexo Médico-Penal e na carceragem da PF, onde estão os presos, a sensação térmica é ainda mais baixa.

Se a prisão prolongada já era um convite à depressão, enfrentada por alguns, e à delação premiada, o frio deve piorar as condições físicas e psicológicas dos investigados.



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