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Se já está difícil para o brasileiro comer o tradicional feijão carioca, a previsão é que a carne e derivados e até mesmo o fubá, produtos que dependem direta ou indiretamente do milho fiquem cada vez mais salgados na lista mensal de produtos de alimentação.

Com a colheita do milho segunda safra em andamento, a falta de chuvas preocupa produtores do Mato Grosso do Sul. Dados coletados junto ao produtores pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em parceira com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) mostram que as perdas de produtividade passam dos 50%. Além disso, produtores estão com dificuldades em cumprir contratos com vendas antecipadas.

Os efeitos negativos do clima durante o plantio estão impactando no preço da saca no Estado, que está custando, em média, R$ 33,00. Segundo Alan Malinski, assessor técnico da Comissão Nacional de Cereais, Fibras e Oleaginosas da CNA, a menor produção impactou no preço e também nas vendas do cereal.

"A maioria dos produtores vendeu o cereal entre dezembro e fevereiro por R$ 20,00 a saca e devido a isso, poucos cerealistas têm o produto disponível para comercializar neste patamar de preço atual".

O levantamento da CNA e do Cepea também buscou informações sobre as condições da lavoura junto aos produtores de soja. Eles apontaram o fenômeno El Niño como responsável pela perda de produtividade na região mato-grossense. Os custos de produção também aumentaram, mas com os preços elevados, os sojicultores conseguiram cobrir os gastos.

Segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), em maio, a cotação média da saca chegou a R$ 74,36 e os negócios futuros R$ 64,94. No início do mês de junho, o valor atingiu R$ 84,71 a saca de 60 quilos.

O fato é que, com a seca quebrando a safra ou não, esta é mais uma das "heranças negativas" que o desgoverno do PT relega ao Brasil.



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