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Ex-ministro da Comunicação Social do governo Dilma Rousseff, Edinho Silva prevê que as eleições de 2016 "serão as piores da história do PT", devido à falência dos modelos de funcionamento e financiamento partidário no Brasil.

O petista, que será candidato à Prefeitura de Araraquara (SP), é investigado na operação. Ele disse que se sente "injustiçado" por ser acusado de pressionar empreiteiros por doações para a campanha de Dilma em 2014 e afirma ainda que se arrependeu de ter atuado como coordenador financeiro.

O petista afirma que o PT  nas eleições municipais desse ano é o partido que mais vai perder, sendo que será a pior eleição da história do partido por ter sido governo e pelas denuncias e condenações por corrupção.

Agora, depois de sucessivamente ter sido flagrado fazendo caixa 2, o petista defende romper com o que chama de "modelo de financiamento político-partidário do país". Edinho diz que em algum momento o PT terá que fazer uma autocrítica perante à sociedade e agora defende o modelo de financiamento público de campanhas.

"O PT combateu a corrupção, criamos instrumentos de controle e fiscalização da estrutura administrativa. O equívoco foi não fazer diferente em relação ao modelo público de financiamento. Esse é o modelo da relação do Estado com o mundo empresarial. Nos Estados Unidos, a ingerência das empresas na política talvez seja maior, mas a legislação deles é diferente. Nós fizemos da relação empresarial com os governos em diversas instâncias um modelo, e ele perdurou até os dias de hoje.", diz Edinho.

O petista diz ainda que não tem receio de ser preso, e que não cometeu nenhum crime. Delatores da Operação Lava Jato dizem que o tesoureiro da campanha de 2014 achacava os empresários e os ameaçava com interrupção de contratos.

Como todo petista, Edinho defendeu o ex-presidente Lula, dizendo que os áudios divulgados pela Operação Lava Jato impediram a posse do ex-presidente como ministro e que caso ele tivesse ido para a Casa Civil naquele momento, poderia ter criado outra expectativa em relação ao governo Dilma, tanto do ponto de vista da base parlamentar, como empresarial e da sociedade de forma geral, imedindo o impeachment que viria mais tarde.

Por fim, Edinho disse que uma eventual prisão de Lula "não será boa para o país a ideia de que a pessoa que é investigada será presa. As pessoas têm o direito de se defender. A prisão temporária ou preventiva só se justificam se o indivíduo traz risco à sociedade ou pode obstruir a Justiça. O Lula é ainda a maior liderança popular da história do Brasil. Quando for chamado para prestar esclarecimento, explicará o que o envolve. Não tenho dúvida de que vai provar sua inocência".

Ao final, Edinho provou que o PT não apredeu com as lições e que continua o mesmo. Alardeia mudanças, promete se regenerar mas o conteúdo continua podre. Tomara que suas palavras sejam confirmadas em outubro de 2016 e o PT desapareça do cenário político brasileiro.



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