Segundo a PF, as empresas envolvidas na aquisição da aeronave usada por Campos eram de fachada e estavam em nome de laranjas. Além disso, há evidências de que elas realizavam diversas transações entre si e com outras empresas fantasmas, inclusive com algumas empresas investigadas na operação Lava Jato. Suspeita-se que parte dos recursos que transitaram nas contas examinadas servia para pagamento de propina a políticos e formação de caixa dois de empreiteiras. De acordo com os investigadores, o esquema encontrava-se ativo, no mínimo, desde 2010.
Hoje à tarde, durante em evento em São Paulo, Marina voltou a defender uma transformação na política brasileira. “As maiores ameaças que nós estamos vivendo hoje, na economia, nos problemas sociais, foram geradas por um grande atraso na política, uma grande crise na política”, disse a ex-senadora, para uma plateia formada por cerca de 60 pessoas, a maior parte estrangeiros. Para ela, esta transformação necessária já vem ocorrendo por meio de um maior ativismo político de cidadãos não organizados em partidos, sindicatos ou ONGs.
Marina também lamentou que o Brasil esteja passando por uma “profunda crise econômica”, mencionando que mais de 11 milhões de brasileiros estão desempregados. “Não é fácil, porque temos de cuidar de algo que é emergencial e, ao mesmo tempo, falar de uma perspectiva de médio e longo prazo”, disse.
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