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Folha de São Paulo aponta que nomes devem aparecer no acordo de delação premiada feita pelos executivos da empreiteira


Os nomes de Antonio Palocci e Guido Mantega, ex-ministros da Fazenda dos governos Lula e Dilma, devem aparecer na delação premiada dos executivos do grupo Odebrecht. Conforme apuração do jornal Folha de S. Paulo, ambos estariam nas listas de propinas da empresa escondidos sob codinomes.

Desde que começou a investigação das planilhas de pagamentos de suborno, a Polícia Federal relacionou o apelido "Italiano" ao ex-ministro de Lula Antonio Palocci. No entanto, até fevereiro deste ano não estava claro para os investigadores quem era o chamado "Pós-Itália", listado nas anotações de Marcelo Odebrecht. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, o codinome será relacionado ao ex-ministro Guido Mantega, que teria recebido R$ 50 milhões para repassar ao PT. Palocci teria sido agraciado com R$ 6 milhões.


Os repasses estariam especificados em um documento intitulado de "Posição Programa Especial Italiano", que traria dados sobre valores destinados ao partido entre 2008 e 2012, de acordo com a PF e os procuradores da República. Em junho de 2012, os pagamentos supostamente ilícitos somavam R$ 200 milhões.

O advogado dos ex-ministros, José Roberto Batochio, disse que as delações não passam de ilações sem fundamento.

Mais de R$ 1 bilhão em propinas
Um estudo detalhado de todas as denúncias feitas, os valores já recuperados pela operação Lava Jato e outros já elencados em delações premiadas revelam a assombrosa soma de mais de R$ 1 bilhão em propinas somente para o PT. Estima-se que o valor seja ainda muito maior, já que as investigações ainda não cobriram todos os possíveis beneficiários e ainda se estenderão por muitos meses, talvez anos.



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