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Procurador-geral da República pediu ao Supremo Tribunal (STF) para investigar senador


O senador Romário (PSB-RJ) é alvo de um pedido de investigação da Procuradoria-Geral da República ao Supremo Tribunal Federal (STF) pela suspeita de receber da Odebrecht R$ 100 mil de caixa dois para sua campanha na eleição de 2014. A informação foi publicada pelo site da revista “Época” na noite desta sexta-feira (10).

De acordo com a reportagem, o indício surgiu logo após a eleição de 2014 a partir de mensagens de celular apreendidas pela Polícia Federal na fase da operação Lava Jato que prendeu Marcelo Odebrecht.

As conversas eram entre Odebrecht e Benedicto Barbosa da Silva Júnior, um dos principais executivos da empreiteira, que ganhou notoriedade por manter um controle de valores ligados a mais de 200 políticos. Assim como o chefe, ele chegou a ser preso pela Lava Jato.

O procurador-geral da República Rodrigo Janot disse que a conversa entre os dois empresários é um indício da “prática habitual e sistemática de pagamento de propina”.

Ainda conforme a matéria, apesar de o diálogo citar R$ 100 mil para Romário, oficialmente não houve doações para o candidato, o que levantou a suspeita de caixa dois.

A investigação sigilosa ainda é inicial. Caberá aos procuradores da STF levantar provas se de fato houve pagamentos ao senador.

Romário, por meio de sua assessoria, negou as suspeitas e disse que nem sequer houve tratativas com a empreiteiras. Já a Odebrecht disse à reportagem que não iria comentar o caso.

Leia a nota da assessoria de Romário:

“O senador Romário não recebeu qualquer doação da Odebrecht, nem intermediou qualquer doação a outras campanhas. Todas as doações recebidas foram legais e registradas na prestação de contas da campanha de 2014. Romário nunca conversou com Marcelo Odebrecht ou com qualquer pessoa que tenha se identificasse como seu emissário. Enquanto candidato, ele também não autorizou qualquer pessoa a falar em seu nome”, disse. Na nota, Romário afirmou que “refuta veementemente qualquer acusação de doações ilegais em suas campanhas.”





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  1. Não importa se o Romário votar contra ou a favor do impeachment. Se ele recebeu dinheiro do caixa 2 da Odebrechet, deverá ser cassado e preso.

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