A petição questiona a "privação de liberdade" representada pela ordem de condução coercitiva na 24ª fase da Lava Jato, em março.
Também reclama do "vazamento de materiais confidenciais" com a divulgação de conversas telefônicas do ex-presidente e de provas apreendidas, também em março.
Os advogados sustentam que o Brasil assinou um protocolo de adesão a um acordo de proteção aos direitos humanos em 2009.
A defesa contratou um escritório britânico especializado em direitos humanos. O advogado Geoffrey Robertson questiona a imparcialidade de Moro por ele ter, por exemplo, comparecido a um lançamento de um livro sobre a Lava Jato. "Ele age como uma comissão anticorrupção de um homem só."
A defesa de Lula pediu formalmente que Moro se considere impedido, o que ele já rejeitou. A iniciativa foi tomada agora, diz a defesa, porque esgotou os recursos no Judiciário nacional.
LULA INVESTIGADO
O ex-presidente é investigado na Operação Lava Jato, que apura se ele foi favorecido por empreiteiras com reformas de um sitio em Atibaia e em um triplex em Guarujá.
O caso foi enviado ao STF em março, mas voltou à responsabilidade de Moro em junho.
Em março, o juiz tornou publicas gravações de conversas de Lula com a presidente afastada Dilma Rousseff e outros políticos.
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