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O mandato de Dilma Rousseff (PT) um dos maiores fiascos da história recente nacional, subiu no telhado após aprovação do relatório da Comissão do Impeachment no Senado. Até os mais fervorosos defensores de Dilma admitem que o buraco está aberto e que ela está por um fio para cair nele e, quem sabe, nunca mais sair.

Confirmando-se sua deposição no fim desse mês, perderá o 'escudo' do foro privilegiado e a prerrogativa de não poder ser processada, enquanto presidente. Ela deve 'cair no colo' do juiz Sérgio Moro e virar alvo da Operação Lava Jato, da PF. Sem o foro de presidente, ela descerá à primeira instância do Judiciário, onde já se encontra Lula, seu antecessor e padrinho político. O sonho de muita gente é ver os dois na cadeia.

Nesta quinta-feira, enquanto a comissão do impeachment aprovava no Senado o parecer anti-Dilma do relator Antonio Anastasia (PSDB-MG), Sérgio Moro falava na comissão da Câmara que analisa o pacote de dez medidas anticorrupção embrulhado pela força-tarefa de Curitiba e endossado por mais de 2 milhões de brasileiros. O juiz da Lava Jato disse aos deputados que a operação “continua enquanto existir material com que trabalhar.” Há duas semanas, o marqueteiro João Santana e sua mulher Mônica Moura converteram Dilma em matéria-prima para os investigadores.

Em depoimentos prestados a Moro, Santana e Mônica admitiram que os US$ 4,5 milhões depositados por um intermediário de negócios escusos na Petrobras, Zwi Skornicki, em uma conta secreta na Suíça referem-se a serviços prestados à campanha de Dilma em 2010. Dinheiro de “caixa dois”, disseram ambos, antes de reconhecer que mentiram ao afirmar, em interrogatórios realizados em fevereiro, que a verba fora amelhada numa campanha feita em Angola. Falsearam a verdade para não incriminar Dilma.

Prestes a virar um retrato na galeria de ex-presidentes, Dilma foi mencionada também na delação do ex-senador petista Delcídio Amaral. Escorado em informações prestadas por Delcídio, o procurador-geral da República Rodrigo Janot protocolou no STF, no início de maio, um pedido de investigação contra Dilma e personagens como Lula e o ex-ministro petista José Eduardo Cardozo, hoje advogado da presidente afastada no processo do Senado. Eles são suspeitos de tentar sabotar a Lava Jato. Confirmando-se a hipótese da deposição, o processo teria de descer do Supremo para a primeira instância —em Brasília ou Curitiba.



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