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Logo cedo, a presidente afastada passeia nos jardins do Alvorada, à margem do Lago Paranoá, entre araucárias e sibipurunas plantadas por Yoichi Aikawa, jardineiro do imperador japonês Hirohito, que doou o projeto paisagístico há mais de meio século. Caminha sobre um tapete vegetal três vezes maior que o Maracanã, com sutil variação de tons de verde derivada das gramas Esmeralda (Zoysia japonica), Batatais (Paspalum notatum) e São Carlos (Axonupus compressus). A irrigação e a jardinagem consomem R$ 4 milhões anuais.

Dilma Rousseff herdou do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da primeira dama Marisa Letícia uma estrela do PT, feita de flores. A estrela vermelha com sálvias, domina a visão numa clara apropriação do bem público pela cleptocracia petista. Ela está plantada na residência oficial, atual moradia da presidente afastada. A estrela tem cerca de 5 metros de diâmetro. É maior do que o mapa do Brasil, dividido por regiões, que também enfeita o jardim.

O plantio do símbolo do PT nos jardins do Palácio da Alvorada, residência oficial dos presidentes da República, foi alvo de polêmica no governo Lula. Em 2004, a ex-primeira dama Marisa Letícia mandou fazer com sálvias vermelhas a estrela petista nos jardins do Alvorada, onde residiu por oito anos com Lula.

Houve reação de entidades ligadas à preservação do patrimônio da cidade e de senadores da oposição. Foi qualificada como "símbolo do aparelhamento do Estado", porém, o governo petista não mandou retirar o símbolo de seu partido. Agora, a estória parece caminhar para um desfecho diferente.

A equipe que cuida dos jardins presidenciais já iniciou os preparativos para acabar com o símbolo petista. A intenção é que logo que a 'presidenta' seja definitivamente afastada, o canteiro seja arrancado e o jardim volte ao seu traçado original. A previsão é que esteja tudo pronto dentro de um mês para a mudança do presidente Michel Temer.

Parece que finalmente o Brasil vai se ver livre da praga que é o PT.

Tombamento
O projeto do jardim do Palácio da Alvorada foi doado ao ex-presidente Juscelino Kubitschek (1956-1960) pelo imperador japonês Hiroito. Por serem tombados, os jardins de Brasília e os dos palácios do governo são mantidos desde a fundação da cidade pela Novacap, vinculada ao governo distrital.

Segundo historiadores, as ex-primeiras damas Lucy Geisel (1974-1979) e Dulce Figueiredo (1979-1985) fizeram algumas alterações nas flores dos jardins do Alvorada, mas respeitaram os canteiros estabelecidos no projeto original. A ex-primeira-dama Ruth Cardoso (1995-2002) não fez nenhuma mudança.



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