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Senadores que apoiam a presidente afastada Dilma Rousseff se reuniram no início da noite deste domingo (28) para acertar as perguntas que farão a ela na sessão desta segunda (29) no Senado, quando a petista fará sua defesa pessoal no julgamento do impeachment.

Além de falar por 30 minutos, Dilma responderá a perguntas dos parlamentares, da acusação e da defesa. Além dos senadores contrários ao impeachment, contará com o apoio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de ex-ministros no plenário.

Antes da reunião, no apartamento da senadora Lídice da Mata (PSB-BA), a senadora Vanessa Grazziotin (PC do B-AM) informou que ainda tentará convencer os opositores de Dilma a altenar a participação com os apoiadores, para balancear de maneira mais uniforme o interrogatório.

"Nós estamos conversando com os defensores do impeachment, para ver se muda pelo menos no início a ordem, levando em consideração a prática do Parlamento, de alternar quem fala contra e a favor. Nós temos um problema no início da lista, do 4º até o 13º, aproximadamente. O objetivo é equilibrar mais o jogo, porque se não é bom para nós, não é para eles também", disse.

A primeira a perguntar a Dilma deverá ser a senadora Kátia Abreu (PMDB-TO), ex-ministra da Agricultura. Depois, a maioria dos primeiros inscritos são senadores que se opõem à petista.

Ainda antes da reunião, o senador Lindbergh Farias (PT-RJ), afirmou que o discurso inicial de Dilma será de "grande impacto" e terá força para mudar votos e livrar Dilma da condenação.

"Amanhã é o dia da virada, virada na sociedade com impacto no resultado também. Há chance sim, porque tem senadores que estão conversando com [Michel] Temer, mas com a Dilma também. O discurso de amanhã vai ter grande impacto na opinião pública", afirmou. saiba mais

Também foram à reunião os senadores Jorge Viana (PT-AC), Paulo Paim (PT-RS), Gleisi Hoffmann (PT-PR), Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Regina Sousa (PT-PI) e Roberto Requião (PMDB-PR).

Antes da reunião, Paim afirmou que, na sessão, espera uma comparação dos períodos dos governos petistas com as gestões anteriores, do PSDB. "Vamos olhar o conjunto da obra. O que eles fizeram nos 13 anos que antecederam Lula e Dilma e ela vai mostrar o que fizemos nesses 13 anos de PT. Todos os indicadores estamos na frente, inclusive no emprego", disse.



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