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O presidente do PT, Rui Falcão, negou neste sábado que tenha procurado a presidente afastada, Dilma Rousseff, após dizer que considerava "inviável" a realização de um plebiscito para antecipar as eleições presidenciais de 2018. A proposta de consulta popular é um dos principais pontos da carta que Dilma enviará aos senadores, na próxima semana, depois da primeira votação em plenário no julgamento do processo de impeachment.

Em nota, a assessoria de imprensa do PT diz que "ao contrário do divulgado na edição deste sábado no jornal O Estado de S. Paulo e pela Agência Estado", Falcão não procurou Dilma para desfazer qualquer mal-estar. "Até porque a defesa que ele e o PT fazem do mandato legítimo da presidenta Dilma é permanente, firme e incondicional", afirma a nota.

Falcão diz ainda que não conversou por telefone com o ex-ministro da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, hoje chefe da equipe de "pronta resposta" de Dilma, mas, sim, com o assessor Giles Azevedo "para tratar de outro assunto", que não especifica.

A reportagem do Estado apurou, no entanto, que o presidente do PT telefonou nesta sexta-feira para Berzoini, que depois conversou com Dilma, na tentativa de superar o problema. Giles e o ex-ministro da Previdência Carlos Gabas estavam no Palácio da Alvorada naquele momento. A presidente afastada está contrariada com declarações dadas por Falcão por avaliar que, neste momento, o partido deveria demonstrar unidade em torno de sua defesa.

A tensão entre Dilma e a cúpula do PT aumentou nos últimos dias. Na terça-feira, em entrevista à revista Fórum, ela disse que o partido precisa admitir erros, do ponto de vista ético, e passar por uma "grande transformação".



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