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Integrantes da corrente majoritária do PT, Construindo um Novo Brasil (CNB), articulam a condução do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao comando do partido.

Reunida em São Paulo nesta terça-feira, 23, a Executiva Nacional da legenda decidiu adiar de dezembro deste ano para março de 2017 o Encontro Nacional Extraordinário, no qual deve ser discutida a abreviação do mandato da atual direção da sigla.

A manobra, encabeçada pela CNB, abre caminho para a chamada “solução Lula” na presidência do partido, hoje comandado por Rui Falcão. A ideia é ganhar tempo para viabilizar a proposta, barrar o avanço das correntes de esquerda que se uniram no movimento Muda PT – que inclui ainda parte expressiva da bancada no Congresso Nacional – e evitar um racha na legenda.

Segundo dirigentes petistas, Lula está ciente da articulação, mas ainda não disse se aceitaria a indicação.

Não é a primeira vez que o nome do líder máximo do PT surge como alternativa para presidir a sigla. Nas outras vezes, ele havia recusado. Agora, avaliam petistas, a situação é diferente.

Acossado pela Operação Lava Jato, que apura esquema de corrupção na Petrobrás, Lula poderia exercer a direção partidária independentemente de decisões da Justiça e teria também uma agenda sólida de repactuação do PT e estrutura material para viajar pelo País se preparando para uma possível candidatura à Presidência da República em 2018.



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