Menu
 

O presidente da JBS e sócio da holding J&F, Wesley Batista, presta depoimento na Polícia Federal no âmbito da Operação Greenfield, que investiga desvios nos quatro maiores fundos de pensão do Brasil. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa do grupo.

Segundo informações, os irmãos Wesley e seu irmão, Joesley Batista, que também é dono da J&F, são alvos de busca e apreensão nesta segunda-feira. Segundo a assessoria de imprensa do grupo, Joesley estaria fora do país desde a semana passada.

As buscas de hoje seriam direcionadas para a empresa Eldorado Brasil, de celulose, que também é controlada pelo grupo J&F.

Operação Greenfield
Nesta segunda-feira, a Polícia Federal cumpre 127 mandatos em nove estados para apurar desvios de cerca de 8 bilhões de reais de quatro fundos de pensão de estatais: Previ (Banco do Brasil), Petros (Petrobras), Postalis (Correios) e Funcef (Caixa Econômica Federal).

O foco das investigações está no aporte de fundos de pensão estatais em empresas que ainda não saíram do papel.

De acordo com a PF, a apuração de hoje parte de 10 casos revelados a partir do exame das causas dos déficits bilionários apresentados pelos fundos de pensão. "Entre os dez casos, oito são relacionados a investimentos realizadas de forma temerária ou fraudulenta pelos fundos de pensão, por meio dos FIPs (Fundos de Investimentos em Participações)", diz o texto.

As investigações apontaram quatro núcleos criminosos: um empresarial, outro ligado aos dirigentes dos fundos de pensão, um composto pelas empresas avaliadoras de ativos e, finalmente, um dos gestores e administradores dos FIPs

A ação de hoje determinou o sequestro e o bloqueio de 90 imóveis, 139 automóveis, uma aeronave, além de valores em contas bancárias, cotas e ações de empresas e títulos mobiliários, bem como o sequestro de bens e o bloqueio de ativos e de recursos em contas bancárias de 103 investigados.

Quem está na mira da PF

Além dos irmãos Batista, a Operação Greenfield mira também o ex-tesoureiro do PT João Vaccari, o ex-presidente da OAS Léo Pinheiro e o empresário Walter Torre Junior, fundador e CEO da Wtorre — segundo informações do jornal O Estado de S. Paulo.

Alvo de condução coercitiva pela Operação Greenfield, Léo Pinheiro foi preso preventivamente por ordem do juiz federal Sergio Moro, da Operação Lava Jato.

A Polícia Federal afirmou que não confirma detalhes sobre as investigações.

As investigações podem jogar uma luz sobre as falcatruas envolvendo o PT, Lula e empreiteiras nas gigantescas operações envolvendo fundos de pensão de empresas estatais e que geraram imensos prejuízos aos participantes.



Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Postar um comentário

 
Top