Menu
 

Uma das raras aparições em público: Joesley Batista (JBS) irmão e sócio de Wesley e Junior Friboi, em frente a LulaUma das raras aparições em público: Joesley Batista (JBS) irmão e sócio de Wesley e Junior Friboi, em frente a Lula
Na Operação Ararath, que investiga crimes financeiros no Mato Grosso, a Polícia Federal descobriu que Wesley Batista, presidente do grupo JBS, consta como administrador/procurador da Global Participações Empresariais, que está no epicentro da confusão. A Global criada em 2006, tem como sócios duas offshores (Elany Trading LLC e Avel Group LLC), localizadas no mesmo endereço que a Murray Holdings LLC: 520, S 7TH Street, Suite C, Las Vegas - Nevada (EUA), a dona do triplex vizinho ao de Lula no Guarujá.


A força-tarefa da Lava Jato descobriu também que o escritório Mossack e Fonseca, **responsável pela abertura da Murray Holdings e de outras offshores de Nelcy Warken, presa na manhã desta quarta-feira (27) também criou offshores de operadores do petrolão.

Uma planilha teria sido encontrada no computador da offshore Murray Holdings. O documento sugere que ele teria firmado contrato para prestar serviços de consultoria para o Grupo J&F.

Vice Presidente, Michel Temer no ato de filiação ao PMDB José Batista Júnior, sócio com os irmãos, Wesley e Joesley na JBS, conhecido também como Júnior FriboiVice Presidente, Michel Temer no ato de filiação ao PMDB José Batista Júnior, sócio com os irmãos, Wesley e Joesley na JBS, conhecido também como Júnior Friboi
A polícia federal encontrou também anotações na agenda do ex-diretor da Petrobras e delator da Lava, Jato Paulo Roberto Costa, na qual citam valores supostamente recebidos do Grupo J&F que seriam divididos. Nessa indicação de partilha, há a sugestão de que parte do dinheiro seria devolvida ao grupo controlador da JBS.

A JBS-Friboi, maior processadora de carne bovina no mundo, foi citada na Operação Lava Jato, que desde março de 2014 investiga pagamento de propina por parte de grandes empreiteiras que obtinham vantagens em processos de licitação para grandes obras da Petrobras. O esquema envolvia grandes empresários e políticos corruptos. Não se sabe ao certo qual seria a participação da JBS, mas o fato é que a empresa da família Batista apareceu duas vezes nas investigações, antes da Lava Jato chegar na offshore Murray Holdings.

A primeira em dezembro de 2014 e a segunda em abril de 2015, nos dois casos por repasse de dinheiro para empresas de fachada de doleiros envolvidos na Lava Jato, R$ 800 mil na primeira vez e R$ 200 mil na segunda. Segundo o juiz federal Sérgio Moro, é necessário aprofundar as investigações, ‘não sendo possível afirmar por ora que (os pagamentos) eram destituídos de causa lícita’.



Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Postar um comentário

 
Top