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Cuidados antes e durante a exposição ao sol são importantes para evitar o problema 


A insolação decorre da exposição direta e excessiva do organismo aos raios solares, causando queimaduras pelo corpo e desidratação, uma vez que as células são destruídas e o líquido que fica entre elas é eliminado. No verão, o suor e a respiração mais intensa acarretam o aumento da perda de água.

Sintomas
Os principais sintomas da insolação incluem: pele quente e avermelhada, dor de cabeça, tontura, pulso forte e rápido, sede intensa e falta de ar. Além disso, aumento da temperatura corporal, vertigem, mal-estar e vômito podem indicar insolação. Até mesmo câimbras e inconsciência são sintomas do problema. “As crianças, por terem a pele fina e sensível, são mais propensas às queimaduras solares do que os adultos” explica a pediatra do Prontobaby – Hospital da Criança, Martha Fabíola. Além disso, o organismo infantil contém maior percentual de água e quantidade de líquido entre as células, o que resulta em desidratação mais rápida.

Prevenção
Para prevenir o problema, alguns cuidados são fundamentais. O uso de filtro solar é essencial e o FPS (fator de proteção solar) deve ser acima de 30, especialmente para crianças. A exposição ao sol deve ser feita no início da manhã ou no final da tarde. “O horário entre 11h e 17h deve ser evitado no verão, pois é quando os raios ultravioletas são mais intensos”, destaca a pediatra. Crianças não devem permanecer na praia ou piscina por muito tempo.

É importante lembrar que o protetor solar precisa ser aplicado com pelo menos 15 minutos de antecedência à exposição ao sol e reaplicado a cada duas horas. Esse cuidado deve ser redobrado quando a criança fica muito tempo brincando na água. A ingestão de líquidos é outra dica valiosa, principalmente quando os pequenos estão expostos ao sol.

O perigo do mormaço
Não são apenas os dias de céu limpo e azul que oferecem riscos à saúde. A pediatra do Prontobaby revela que o mormaço costuma ser até mais perigoso do que o céu claro, uma vez que a pessoa não sente a pele queimar e acha que o sol está “fraquinho”. “Quando o tempo está nublado, o nível de radiação solar chega a 70% do dia com céu aberto, o que é suficiente para causar danos à pele” esclarece Fabíola.

Outro perigo é a falsa ideia de que as pessoas que ficam debaixo do guarda-sol estão completamente protegidas contra a radiação. Mesmo não estando diretamente expostas ao sol, é possível que elas sofram de insolação, ou melhor, intermação. Isso acontece porque a areia reflete os raios solares, o que acaba elevando a temperatura do corpo pelo calor e não exatamente pela exposição ao sol. “Nesse caso, a pessoa não queima, mas ‘assa’ literalmente” enfatiza a médica. Os sintomas são idênticos aos da insolação.

Cuidados com bebês
Os bebês podem e devem tomar sol, o que é importante para ativar a produção de vitamina D no organismo. Isso possibilita a absorção de cálcio pelos ossos e evita o raquitismo. Porém, os pais devem estar atentos ao horário de exposição, que deve ser bem curto, entre 10 e 15 minutos.

Os recém-nascidos que apresentam icterícia, caracterizada pelo excesso da substância bilirrubina (que leva à coloração amarelada na pele e olhos) precisam do “banho de sol” diariamente. É importante para a conversão da bilirrubina, afastando o risco de Kernicterus (lesão do sistema nervoso central por impregnação da bilirrubina).



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