Na luta pra não perder o poder, o PT continua a bolar planos mirabolantes. desta vez, fazendo coro com Marina Silva, o partido discute lançar uma campanha pedindo "diretas já" caso o impeachment seja aprovado no domingo e Dilma Rousseff seja posteriormente afastada pelo Senado.
A ideia é sustentar que o mandato de Michel Temer, que assumirá interinamente até Dilma ser julgada, é ilegítimo e que "eleições já" seriam a melhor solução para a crise política. Não é de hoje que os político sabem o quanto estão desgastados com a opinião pública. Uma "faxina" geral nas esferas de poder seriam até bem vindas pela população, mas o discurso petista soa um tanto oportunista agora que começa a perder grandes nacos de poder e não há perspectivas de melhoras para o partido.
Lula tem demonstrado preocupação com o tom da reação do partido. Embora disposto a reagir, com mobilizações e discursos, ao que o PT chama de "golpe", ele já disse a interlocutores que "o Brasil está cansado". A palavra de Lula, embora ainda tenha grande peso na legenda, não é tida mais como definidora do caminho a tomar, segundo integrante do partido.
A grande questão colocada é: passado o impeachment, o PT terá condições de sobreviver? os sucessivos escândalos de corrupção, a iminente prisão de seu chefe e o final melancólico com o afastamento de Dilma levarão seguramente o partido aos livros de história. Uma história bem manchada por sinal...
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