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Petista acredita que a volta do tributo é a solução para evitar que o governo realize cortes em programas como o Bolsa Família


Em entrevista à colunista Mônica Bergamo, divulgada neste domingo (29) pela Folha de São Paulo, a presidente afastada Dilma Rousseff afirmou que o presidente interino Michel Temer deveria defender a recriação da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira).

A petista acredita que a volta do tributo é a solução para evitar que o governo realize cortes em programas sociais.

“Entre fazer isso (cortes em áreas sociais) e criar um imposto, cria um imposto! Para com essa história de não criar a CPMF. Só não destrói a educação e a saúde. Não tira as crianças da sala de aula”, ponderou Rousseff.

A presidente afastada também comentou sobre a postura de Michel Temer durante o início do processo de impeachment. Dilma se sente traída por aquele que fora eleito como seu vice. “Você sempre acha que as pessoas têm caráter. Eu diria que ele não foi firme. Tem coisas que você não faz.”, comentou.

Questionada sobre o trabalho de Henrique Meirelles no Ministério da Fazenda, Dilma declarou que não concorda com as medidas anunciadas até o momento pelo ministro. "Cada um é cada um. Eu respeito o Henrique Meirelles, tá? Agora, eu não concordo com essas medidas. Gosto mais do Meirelles no Banco Central que no Ministério da Fazenda. Pelo menos até agora".

Choro de Lula
Na entrevista, Dilma Rousseff ainda desmentiu o ex-presidente da República José Sarney que, em conversas gravadas com Sérgio Machado (ex-presidente da Transpetro), disse que Lula estaria deprimido e com os olhos inchados de tanto chorar. "É mentira. Gente, o Lula é uma pessoa com fortes emoções. O Lula chora porque tem dor. Ato contínuo, ele se recupera e enfrenta a vida. Que Lula tá com olho de chorar, o quê!".



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