Temer separou o ministro do Esporte como cota do PMDB do Rio de Janeiro. A negociação foi feita entre o vice e o deputado estadual Jorge Picciani, presidente da Assembleia Legislativa do Estado e pai do líder do PMDB na Câmara. A ideia inicial era indicar o deputado federal licenciado Marco Antônio Cabral para o cargo.
Filho do ex-governador do Rio Sérgio Cabral, o nome de Marco Antônio enfrentou resistência entre alguns membros da bancada do PMDB na Câmara, por ele ser "muito novo".
Ao dar a pasta do Esporte para Picciani, Temer consegue atender, ao mesmo tempo, a cúpula do PMDB do Rio e a bancada do partido na Câmara dos Deputados.
Os deputados reclamaram bastante após Temer oferecer o comando do Ministério da Saúde ao PP. A bancada queria ficar com a pasta.
Antes de o nome de Picciani começar a ser ventilado, a bancada afirmava que o Ministério do Esporte era apenas da cota do PMDB do Rio.
Para acalmar os deputados, Temer ofereceu para a bancada o comando do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) e da Secretaria da Aviação Civil, a qual o vice ainda avalia se manterá ou não no atual status de ministério.
Para o MDS, Temer já articulou com a bancada a indicação do deputado federal Osmar Terra (RS).
O parlamentar gaúcho faz parte da ala do PMDB que articulou o impeachment e apoiou o deputado Hugo Motta (PB) como adversário de Picciani na última disputa pela liderança do partido na Câmara. Para a Aviação Civil, o nome ainda não foi fechado.
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