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Não é de hoje que o Bradesco tem uma relação próxima com os petistas. Acionista de grandes empresas brasileiras, como a Vale, o banco até cedeu um de seus executivos para o ministério de Dilma, mas Joaquim Levi não durou muito tempo no cargo. Agora, um pouco de luz começa a ser jogado sobre as relações nebulosas entre o banco de Osasco e a corrupção petista.

O Ministério Público Federal no Distrito Federal recebeu nesta terça-feira (31) relatório da Polícia Federal que indicia o presidente do Bradesco, Luiz Trabuco, e outras nove pessoas no âmbito da Operação Zelotes, que investiga a venda de sentenças do Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais).

O indiciamento da PF aponta os crimes de corrupção passiva, corrupção ativa, tráfico de influência, organização criminosa e lavagem de dinheiro. O Ministério Público ainda avalia o relatório e deve solicitar novas diligências antes de decidir se apresenta ou não denúncia à Justiça por corrupção ativa contra o presidente do banco.

A Zelotes suspeita que o banco tenha negociado a contratação de serviços de um escritório que atuava para corromper conselheiros do Carf e livrar ou atenuar multas no órgão.

Segundo pessoas que acompanham o processo, o Bradesco não contratou o serviço de consultoria que foi oferecido pelo grupo investigado na Zelotes e ainda perdeu por 6 a 0 a votação no Carf de um recurso movido pelo banco.

O Bradesco ainda não se pronunciou sobre o indiciamento.



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