Para assegurar sua pureza, a chama era acesa pelos raios do sol através de uma “skaphia”, espécie de espelho côncavo que converge os raios para um ponto específico. Na Era Moderna, esta cerimônia continua sendo realizada para acender a chama em frente ao Templo de Hera, na mesma cidade de Olímpia, com mulheres caracterizadas como "sacerdotisas", entre 90 e 100 dias antes de cada edição dos Jogos Olímpicos de Verão e de Inverno.
A segunda tradição simbolizada pelo revezamento da tocha refere-se aos mensageiros da Grécia Antiga que viajavam pelas cidades anunciando a data dos Jogos. Além de convidar os cidadãos a irem até Olímpia, os mensageiros proclamavam a “trégua sagrada”: um mês antes e enquanto durassem as competições esportivas, todas as guerras em curso deveriam cessar para que atletas e espectadores pudessem participar dos Jogos com segurança.
Atualmente, após o acendimento em Olímpia, a tocha percorre cidades da Grécia por alguns dias até chegar à capital Atenas, de onde ela é transportada até o país-sede dos Jogos Olímpicos de Inverno ou de Verão. No país, a tocha passa pelas mãos de milhares de carregadores em diversas cidades e pontos icônicos, arregimentando uma multidão de espectadores. O destino da tocha é o estádio da cerimônia de abertura dos Jogos, onde a chama acende a pira Olímpica e marca o início oficial do evento.
Revezamento da tocha olímpica
A tocha dos Jogos Olímpicos de Londres percorreu cerca de 12.875 quilômetros em um revezamento que durou 70 dias. Oito mil pessoas puderam carregar a chama olímpica
A tocha Rio 2016 carregará a mesma chama Olímpica que será acesa na Grécia, dando continuidade a uma história de 2.900 anos, e desembarcará no Maracanã no dia 5 de agosto de 2016.
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