A principal razão para as mães receberem presentes mais modestos é o desemprego, citado por 24,8% dos entrevistados. Outros motivos mencionados são o endividamento (21,0%) e a necessidade de economizar (16,6%). De acordo com o levantamento, o consumidor tem sentido a alta da inflação, visto que 70,5% dos entrevistados têm a impressão de que os produtos para as mães ficaram mais caros.
A maioria dos entrevistados pelo SPC Brasil (54,2%) pretende comprar somente um presente, e 30,9% dos entrevistados informam que vão comprar dois. O valor médio do gasto pretendido entre os consumidores que sabem o quanto irão gastar é de R$ 93,55 com cada regalo.
Dentre a minoria que pretende gastar mais em relação ao ano passado (14,4%), destacam-se aqueles cujo presente de Dia das Mães deste ano será melhor que o do último, mesmo que sua renda não tenha aumentado: 32,6%. Em seguida, aparecem os que tiveram alguma melhoria do salário ou renda mensal (31,6%), seguidos por aqueles que julgam que os preços dos presentes estão maiores em 2016 (29,5%). As roupas lideram as preferências (37%), seguidas dos perfumes (29,1%) e calçados (17,5%).
Nas redes sociais, internautas brincam com a crise e dizem que o melhor presente de dia das mães será o impeachment de Dilma Rousseff. A votação está prevista para o dia 11 de maio, 3 dias após a data. Ironicamente, a brincadeira tem um fundo de verdade, visto que o mercado vê com bons olhos a posse do vice Michel Temer e seus acenos para uma mudança nos rumos da economia, provocando assim uma pequena melhoria na profunda recessão que o governo do PT mergulhou o Brasil.
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