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Ministro do Supremo está indignado. Gravação faz parte dos 30% mantidos em sigilo pelo juiz Sérgio Moro.


José Antônio Dias Toffoli foi um Ministro polêmico desde sua chegada ao STF. Tendo sido reprovado em um concurso para a magistratura de primeiro grau, Dias Toffoli destacou-se como assessor jurídico na Casa Civil sob comando de José Dirceu. Foi acusado de não possuir notório saber jurídico e reputação ilibada, condições indispensáveis para assumir uma toga no Supremo Tribunal Federal. Entretanto, mesmo debaixo de críticas e ataques, conseguiu sua aprovação no Senado e foi empossado em 2009, penúltimo ano do governo Lula.

Toffoli tem sido atacado desde então como um ministro petista na Corte. Nas redes sociais, sobram teorias da conspiração até mesmo sobre a apuração das eleições de 2014, coordenadas por Dias Toffoli, então na Presidência do TSE. Mas o fato é que de dois anos para cá, Toffoli tem mostrado um nítido alinhamento com o ministro Gilmar Mendes, apontado justamente como o mais anti-petista da Corte. E isso não tem deixado nada felizes os petistas, especialmente o entorno de Dilma Rousseff, inimiga de Toffoli desde a época da Casa Civil.

Eis que uma gravação não divulgada realizada no âmbito da Operação Lava-Jato pode explicar parte da indignação de Toffoli com o petismo e seu notório afastamento do grupo político que o projetou nacionalmente. Na referida gravação, Lula chama Dias Toffoli de moleque e diz que ele não passa de um empregado seu na Suprema Corte. A gravação faz parte dos 30% mantidos em sigilo pelo juiz Sérgio Moro. Como muitos ouviram a tal da gravação, é óbvio que Toffoli não ficou nada feliz, pois além de tudo, sua integridade é posta em cheque diante de todo o sistema policial e judiciário.

O "modo Lula" de tratar e se referir as pessoas segue fazendo estragos no petismo.

Não deixa de ser um legado positivo diante do caos que o petismo deixou nas Instituições Republicanas.



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