Com gritos de “ocupar, resistir”, membros da União Nacional Por Moradia Popular e de outros movimentos sociais alinhados ao governo se recusam a deixar o Salão Nobre do prédio após cerimônia em que a presidente anunciou a criação de 5 novas universidades federais.
“Só vamos sair depois de decidirem definitivamente que está extinto o processo de impeachment contra a presidente'', afirma Fernando Pigatto, secretário-geral da Conam.
A expectativa é que o ato cresça com a chegada de outros movimentos, como o MTST.
“Nós estamos convocando todos para cá. Essa é a casa do povo'', afirma Bartíria Lima da Costa, presidente da Conam.
Os ocupantes aproveitaram-se de uma cerimônia nesta manhã para permanecer no local. Não há outros eventos agendados no prédio até o momento.
Estavam no meio dos militantes alguns congressistas do PT, dando apoio à invasão. Por exemplo, Paulo Pimenta (RS) e Reginaldo Lopes (MG).
O grupo pretende deixar o local depois da votação da abertura do processo de impeachment no plenário do Senado, que pode determinar o afastamento de Dilma Rousseff. Não está clara qual será a reação do grupo se o impeachment for admitido pelos senadores.
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