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A Câmara dos Deputados ressarciu a compra de um combro de pipoca grande e dois copos de refrigerante de 700 ml do ministro do Desenvolvimento Social, Osmar Terra (PMDB-RS). De acordo com o jornal Destak, a compra foi feita no dia 27 de setembro do ano passado, ao custo de R$ 26, no cinema Kinoplex, em Brasília.

O ministro, que é deputado, tem o hábito de apresentar notas de baixo valor com alimentação à Cota para Exercício da Atividade Parlamentar, da Câmara dos Deputados. Segundo a Folha, em abril, ele pediu o reembolso de R$ 7,80 no supermercado Coppeti, em Santa Maria (RS). Pediu ainda R$ 12,50 de uma compra no MC Donalds.

De 2015 até assumir o ministério, Terra pediu ressarcimento de R$ 6,5 mil de gastos com alimentação. Há despesas com rodízios em galeterias e churrascarias, além de um mojito. A Câmara proíbe ressarcimento de gastos com bebida alcóolica, mas não fica claro se a bebida continha ou não álcool.

Segundo a assessoria do MDS, a nota do combo "foi entregue por engano junto com outros recibos de alimentação que periodicamente apresentava para ressarcimento, todos dentro das regras legais. Esse é um caso isolado”.

Cartão corporativo
Em 2008, o Congresso abriu uma CPI mista (com deputados e senadores) para investigar abusos no uso de cartões corporativos.

A investigação foi aberta após denúncias sobre os gastos da então ministra da Igualdade Racial, Matilde Ribeiro. O escândalo fez com que ela deixasse a pasta.

O caso mais emblemático, porém, é da compra do sorvete de tapioca, de R$ 8,5, feita por Orlando Silva, então ministro do Esporte. Em uma das sessões, para ironizar o ministro, o deputado Vic Pires (DEM-PA) distribuiu sorvete de tapioca para aos integrantes da CPI.

A comissão, no entanto, em meio ao rumor da existência de um dossiê com gastos de ministros no governo de Fernando Henrique Cardoso, inocentou todos os ministros do governo Lula.



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