Este ano, a unidade localizada na cidade de Nanchital, no Estado de Veracruz, vai gerar um faturamento de pelo menos US$ 600 milhões de dólares para a Braskem. Em 2017, quando completar o primeiro ano cheio em operação, a receita pode chegar a US$ 1,5 bilhão (mais de R$ 5 bilhões), espera o presidente da Braskem Idesa, Roberto Bischoff — ano passado a receita total da companhia foi de R$ 54 bilhões. A capacidade instalada é de 1,05 milhão de toneladas de eteno e polietileno por ano.
— O México vem crescimento taxas fortes. Consome 2,1 milhões de toneladas de polietileno por ano e dois terços são importados. Além disso, é um mercado aberto para o comércio. Tem acordo de livre comércio com mais de 40 países, inclusive Estados Unidos e União Europeia — explica Musa.
Outra vantagem será a matéria-prima. No Brasil, após uma longa negociação, a Braskem fechou um acordo no final do ano passado um acordo com a Petrobras para fornecimento de nafta por apenas cinco anos. No México, o contrato é com a estatal Pemex, por 20 anos, e a matéria-prima é o gás etano. Segundo Musa, o etano é entre US$ 250 e US$ 350 mais competitivo em relação à nafta, o que deixa a Braskem em igualdades de condições na comparação com a indústria petroquímica norte-americana.
O complexo tem uma planta que produz eteno a partir do etano, que depois é transformado em outras três unidades em polietileno, resina plástica utilizada na fabricação de produtos como embalagens, potes e utilidades domésticas.
Conforme a Braskem, o investimento é o maior já feito por uma indústria brasileira fora do Brasil e também não é superado no México no últimos 20 anos. Com a nova unidade, a Braskem se coloca como uma das cinco maiores fabricantes de resinas termoplásticas do mundo.
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