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Após perder todos os recursos que apresentou ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para reverter decisão de 2015 que suspendia a transferência de recursos do fundo partidário, o PT corre o risco de ficar três meses sem receber os valores. As informações são da jornalista Mônica Bergamo, colunista do jornal Folha de S. Paulo.

A condenação se deve ao uso de recursos do fundo em 2009 para o pagamento de empréstimo tomado no Banco Rural seis anos antes, caso que deságua no escândalo do mensalão. Conta a jornalista que o processo foi encaminhado anteontem ao gabinete do presidente da corte eleitoral, Gilmar Mendes, para que a decisão seja publicada e a execução toma início.

Ainda cabe recurso aos advogados do partido no Supremo, o que pode protelar a condenação e permitir que a sigla continue a receber R$ 7,9 milhões por mês do fundo em ano eleitoral. Os recursos, que somariam R$ 23,7 milhões, se fazem ainda mais necessários pouco antes da primeira disputa sem doações empresariais nas campanhas.

Oficialmente, o dinheiro fará muita falta ao partido que corre um sério risco de sofrer a mais fragorosa derrota nas eleições, desastre ocasionado pelas inúmeras denúncias de corrupção que assolam o partido. Extra-oficialmente, o partido deverá fazer uso dos milhões de reais amealhados da corrupção e ainda não descobertos pela Operação Lava Jato.



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