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Empresário foragido e procurado na Operação Turbulência é citado como proprietário de uma empresa fantasma de locação e terraplenagem chamada Câmara & Vasconcelos.

Há suspeita de que esquema de lavagem de dinheiro abasteceu campanhas do ex-governador Eduardo Campos (PSB)

O empresário Paulo Cesar de Barros Morato, que era foragido da Polícia Federal após a Operação Turbulência, foi encontrado morto no motel Tititi, no bairro de Sapucaia, em Olinda.

Ainda não se tem notícias do que pode ter ocasionado a morte do foragido, mas sempre há a suspeita de queima de arquivo. Durante os 2 últimos dias a imprensa tem noticiado um milionário esquema de desvio de dinheiro e propinas que irrigaram a campanha de Eduardo Campos e Marina Silva em 2014.

"Quem vai cuidar da investigação por enquanto é a Polícia Civil. Mas já foi designado um policial federal para acompanhar os trabalhos da perícia. Se for constatado que as circunstâncias da morte têm ligação com a Operação Turbulência, aí Polícia Federal pode entrar nas investigações", afirmou o assessor de comunicação da PF, Giovani Santoro.

O empresário é citado como proprietário de uma empresa fantasma de locação e terraplenagem chamada Câmara & Vasconcelos. A Polícia Federal havia distribuído fotos do suspeito pelos aeroportos do País na tentativa de agilizar as buscas.

Segundo a PF, houve repasse de R$ 18,8 milhões da empreiteira OAS, que é investigada na Lava Jato, para a empresa. Segundo a empreiteira, os recursos foram pagamentos por serviços de terraplenagem em obras de transposição do Rio São Francisco. Mas o serviço não foi feito, segundo a polícia.

A OPERAÇÃO
Na última terça (21), a Polícia Federal cumpriu quatro mandados de prisão preventiva contra suspeitos de integrar um esquema de lavagem de dinheiro. Empresas de fachada, constituídas em nome de 'laranjas', teriam movimentado ilegalmente mais de R$ 600 milhões desde 2010.

Segundo investigações da Polícia Federal, o montante adquirido no esquema de lavagem de dinheiro teria financiado campanhas de Eduardo Campos (PSB), inclusive a da presidência da República, em 2014. Em resposta às acusações, o PSB negou que tenha cometido algum tipo de ato ilícito. O senador Fernando Bezerra Coelho, que também teve o seu nome ligado às investigações, repudiou qualquer tipo de ligação com a Operação Turbulência.

A investigação teve início a partir de análises de movimentações financeiras de empresas envolvidas na aquisição da aeronave que transportava o ex-governador Eduardo Campos em seu acidente fatal.



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